segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
100
domingo, 30 de dezembro de 2007
Facto
sábado, 29 de dezembro de 2007
Suspeita
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
O papo-seco
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
O que podem fazer os jogos de computador
Limitem-se aos carrinhos, às bonecas e achem graça às pistolas de água...
New York Times aconselha
Grátis
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
O ridiculo em que nos tornamos com os presentes de Natal
A música que me acompanhou era esta:
Já agora...
A exposição, que reúne cerca de uma centena de peças, datadas entre os séculos XVI e XX, pretende dar a conhecer um património desconhecido, centrado na representação do menino Jesus. As peças, na sua maioria provenientes de igrejas e conventos do Patriarcado de Lisboa, nunca foram expostas e, no seu conjunto, representam a maior exposição jamais organizada em Portugal sobre o tema. A mostra está patente na galeria das antigas jaulas do Pátio dos Bichos e enquadra-se no conjunto de actividades festivas promovidas pela Presidência da República para celebrar o Natal.
As peças que integram esta exposição pretendem propor um percurso dividido em três núcleos e centrar o visitante na figura de Jesus Menino.
Partindo da Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem e da Natividade, obras que no primeiro núcleo abrem a exposição, passa-se ao elemento central de todo o conjunto. O segundo núcleo apresenta-se como um convite a um olhar directo sobre a imagem do Menino. Vestes, leitos e outros adereços, objectos devocionais relacionados com o culto à infância de Cristo, imagens do Menino sentado, deitado ou de pé, num estilo hierático, erudito ou popular, levam o visitante a compreender como a arte exprime sentimentos, religiosos e humanos, através da figura humana do Menino Deus.
Um terceiro e último núcleo centra-se nos olhares da Virgem, de José e nos nossos. As peças expostas neste núcleo reúnem um conjunto de obras de imaginária e pintura através das quais se pretende fazer convergir o olhar para a relação estabelecida entre as figuras que o integram. Este último núcleo termina com a figura da Virgem de mão dada com o Menino como convite a não fazer desta exposição uma mera mostra de arte sacra, mas algo de dinâmico e vivencial. Toda a exposição é conduzida por frases, excertos de textos de autores portugueses e não só, que reflectiram, na sua obra literária, o Mistério do Natal."
De Terça a Sexta das 14h00 às 17h30
Sábados e Domingos das 10h00 às 17h30
Nota: nos dias 25 de Dezembro e 1 de Janeiro a exposição está encerrada
Hoje é mais ou menos isto... (Série Músicas que arrepiam XXVIII)
In The End
(Scott Matthew)
"we all bear the scars
yeah, we all feign a laugh
we all cry in the dark
get cut off before we start
and as your first act begins
you realise they're all waiting
for a fall, for a flaw, for the end
and there's a past stained with tears
could you talk to quiet my fears
could you pull me aside
just to acknowledge that i've tried
as your last breath begins
contently take it in
cause we all get it in the end
and as your last breath begins
you find your demon's your best friend
and we all get it in the end"
Beethoven
Jamais conheci um artista que exibisse tamanha concentração espiritual e tamanha intensidade, tanta vitalidade e grandeza de coração. Compreendo pefeitamente que, para ele, deva ser muito difícil se adaptar ao mundo e às suas formas.
Goethe
Prometeu
A Senhora da Ajuda
Para memória futura, deve pois ser devidamente sublinhado esse outro grande projecto anunciado pela Profª. Isabel Pires de Lima, na entrevista ao “Notícias Magazine” de 16-09-07: “Gostava de ver lançado um grande festival ligado à ópera, os termos ainda não estão bem definidos. Teríamos de criar um festival de ópera que fosse o último da temporada europeia. Uma coisa que poderia ter poderia lugar no mês de Setembro, com produção do Teatro Nacional de São Carlos, mas realizado em vários espaços ao mesmo tempo e eventualmente em espaços ao ar livre, para isso já tive um encontro com o presidente da câmara. Tivemos uma audiência muito frutuosa”.
Habituámo-nos em Isabel Pires de Lima àquele inconfundível estilo de uma professora catedrática incapaz de dizer uma frase correctamente articulada em português, com princípio, meio e fim. Mas que ela gostava de ver lançada “uma coisa” que seria um grande festival de ópera, o último da temporada europeia, em Setembro (após o fim de Salzburgo, Bayreuth e Glyndebourne), isso é indesmentível.
Seria caso para dizer que se trata de uma cena “buffa”, não soubessemos também já que a ministra da Cultura se toma muito a sério, e que não teria iniciado as diligências (que não se imagina como poderão ter provimento junto da Câmara da Lisboa, na situação financeira em que se encontra) se o projecto não fosse oriundo do próprio intendente-geral dos teatros nacionais e da Opart, o secretário de Estado Vieira de Carvalho.
Enquanto no concreto palco do São Carlos se assiste por ora a um vazio de perspectiva, o “dirigismo esclarecido” de Suas Excelências atinge o ponto de delírio de se imaginarem príncipes de “um grande festival de ópera que fosse o último da temporada europeia”, eventualmente até em espaços ao ar livre, talvez junto ao rio, qual nova Òpera de Tejo, como a de D. José que o terramoto destruíu. "
Lendo os outros
Primeira cena. Mário Soares e Clara Ferreira Alves no interior dos Jerónimos. Falam sobre religião. O dr. Soares diz que a religião "tem uma força", mas apressa-se a inventariar os seus limites. A dra. Clara, inclinada, ri-se: "Não ousa dizer que os deuses são os homens..." O dr. Soares não ousa, embora lembre que "o homem é a medida de todas as coisas" e que "o que temos descoberto nestas últimas duas décadas é extraordinário".
Segunda cena. Sinagoga de Lisboa. O dr. Soares, de solidéu, acha que "a religião judaica é extremamente importante" e recorda que foi o primeiro chefe de Estado europeu a pedir desculpa aos judeus. A dra. Clara introduz na conversa Israel e o Médio Oriente e informa que viajou duas vezes com o dr. Soares a Jerusalém.
Terceira cena. Mesquita e Catedral de Córdoba. O dr. Soares desfia inocentemente os mitos acerca da tolerância do "Al-Andalus" e exorta ao fim das guerras religiosas. Depois, numa análise mais profunda, revela que os terroristas são seres humanos e que o Ocidente "deve desarmá-los com a bondade" (sic).
Quarta cena. Mesquita de Lisboa. A dra. Clara enverga um lenço muçulmano. O dr. Soares explica que Bush, "um flagelo", "incendiou o Médio Oriente e criou um conflito entre o Islão e o mundo cristão."Quinta cena. Sinagoga de Lisboa. O dr. Soares confessa que seguiu a filosofia grega e o direito romano. E que não foi "tocado pela fé". A dra. Clara concorda com um aceno. O dr. Soares cita Julia Kristeva (uma referência seríssima) a propósito da "necessidade de acreditar". A dra. Clara interrompe para decretar o dr. Soares "um iluminista que não foi iluminado pelo divino" e ri-se com o engenhoso trocadilho. O dr. Soares resume: "Sou filho da Revolução Francesa..." E a dra. Clara, que aqui estranhamente não ri, completa: "... e dos direitos do homem". Isto prossegue por outros vinte minutos. Isto é O Caminho Faz-se Caminhando, a série mensal do dr. Soares e da dra. Clara que a RTP transmite. O normal seria imitar a dra. Clara e acrescentar: "... e que o contribuinte paga". (...)"
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Noite Feliz
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos"
Sophia de Mello Breyner Andersen
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Amarga Navidad
"Acaba de una vez de un solo golpe
porque quieres matarme poco a poco
Si va a llegar el dia que me abandones
prefiero corazon que sea esta noche
Diciembre me gusto pa' que te vayas
que sea tu cruel adios mi Navidad
No quiero comenzar el año nuevo
con este mismo amor que me hace tanto mal
Y ya despues que pasen muchas cosas
que estes arrepentida que tengas mucho miedo
Vas a saber que aquello que dejaste
fue lo que mas quisiste pero ya no hay remedio
Diciembre me gusto pa' que te vayas
que sea tu cruel adios mi Navidad
No quiero comenzar el año nuevo
con este mismo amor que me hace tanto mal"
Jose Alfredo Jimenez
domingo, 23 de dezembro de 2007
Repensar a Vida em tempo de Natal
Veja este vídeo. Incomoda. Mas é bom que se sinta incomodado e pense. Em tempo de Natal - tempo de Amor - é tempo de pensar nos outros e deixar de se olhar no espelho. Faça-o como uma preparação para o grande dia em que nasceu Jesus em cuja humana divindade deveremos rever-nos.
Hoje no Centro Cultural de Belém, às 17H
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Para ler com muita atenção o novo número da OBSCENA
O mesmo dossier inclui o balanço do encontro Teatro Europa, organizado pelo Teatro Nacional S. João, no início do mês de Dezembro, e ainda contributos de Adolfo Mesquita Nunes que reflecte sobre direito e cultura no espaço comunitário, e de Nuno Grande, arquitecto e responsável pela programação da área de Arquitectura e Cidade da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, que nos dá conta de uma certa ideia de política cultural sob o prisma das grandes intervenções públicas urbanas. André Dourado reflecte, na sua coluna habitual, sobre o novo pólo Hermitage, instalado no palácio da Ajuda, em Lisboa.
(...)"
Magnifico Beck
JÁ BOCAGE NÃO SOU...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Políticos.Vá lá a gente entendê-los!
Bolas de Berlim e comidinha de tias
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Non ou a Vã Glória de Julgar
Racionalmente, se dividirmos a sociedade em camadas, na sua maioria, os nossos avós não irão aceitar o mundo gay, os nossos pais idem com raras excepções (muitos atravessaram o 25 de Abril e será preciso um pouco de vergonha na cara para gritar abaixo algumas desigualdades deixando outras fechadas na gaveta), os nossos irmãos, filhos... cabe-nos a nós educá-los nesta diferença que afinal é tão banal. Parece-me que tal como o ambiente, o mundo vai bem encaminhado. Se desde crianças, na escola, lhes dissermos que XXvsXX ou XYvsXY é tão igual como XXvsXY, quem se irá opor? Quem é que hoje não tem um amigo ou uma amiga gay? Porquê escondê-lo da miudagem? Continuamos a perpétuar a intolerência através dos guetos senão o fizermos. Será assim uma vergonha tão grande, para nós mesmos continuar a esconder que sou amigo do Zé ou da Maria, e eles têm uma sexualidade diferente da minha? Pensaremos num possível contágio ou apenas confrontamos os nossos medos e receios perante a sexualidade deles?
Em conversa uma amiga diz "claro que sabe mas não quer ver, qual é a mãe que sonha com um filho gay?". Depois, até destrinçamos a "sentença" e concluimos, se é filho e gay... a mãe deve dar pulos de alegria porque não terá nunca qualquer femea a ameáça-la e ainda ganha mais um bebé... se é filha e gay, então ganha não uma mas duas filhas, pode apaparicá-las e vesti-las e projectar-se nelas. Claro que o fantasma da descendência e dos netos os amedronta. Mas aí meus caros, a solução é como num fundo financeiro, diversifiquem... tenham mais filhos e contribuam para o rejuvenescimento populacional. A luta é de fora para dentro ou de dentro para fora? Lute-se pelo que faz sentido e não pela imagem. Sei que dá mais trabalho, penso também que o resultado é bastante melhor, sobretudo, mais saudável!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Paula Rego
Disse o corvo, "Nunca mais".
Speechless
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
A não perder, HOJE!
CRISTINA BRANCO CANTA ZECA AFONSO
Hoje às 21H00
Sala principal do Teatro Municipal de São Luiz
Após uma série de concertos esgotados no Jardim de Inverno em Fevereiro, Cristina Branco regressa ao São Luiz, desta feita à Sala Principal, para interpretar Zeca Afonso, no ano em que passam 20 anos sobre a sua morte.
A todos os que ontem me ligaram ou mandaram mensagens a dar-me os parabéns: OBRIGADO
(Enquanto oiço, numa tenda montada ao vento do rio Tejo, as novas canções da «Madredeus»)...
São aqueles que sabem sorrir depois de muitos anos de ausência. Os que se comovem com um abraço forte e chegado. Os que sabem ler no silêncio as palavras que nos faltaram. Cujos nomes não esquecemos nem precisamos de lembrar. São os que queríamos ao pé de nós naquele momento que eles não poderiam adivinhar. Os que estão sempre. São os que citamos. Cujas histórias recordamos com gosto e prolongadamente. Os que nos fazem lembrar. São aqueles de quem nos lembramos numa paisagem que se reconhece, num cheiro que nos faz lembrar, numa cor que nos diz respeito. Os que aparecem repentinamente e nos surpreendem. Aqueles com quem quero agora partilhar estas canções. Aqueles que queria agora aqui bem perto. Os que encontro nestes bastidores e me fazem voltar anos e anos para trás. São os olhares que não mudaram, as palavras e os risos que perdemos da vista e do ouvido e imediatamente nos soam e são familiares. Os que dizem a palavra que ficou debaixo da língua. Os que percebem a palavra sem que a digamos. São os que não têm medo de olhar, mesmo quando olhar custa porque o tempo passou e estamos todos mais velhos. São os que descem juntos ao «abismo do vertiginoso futuro». Os que não cobram nem pagam. Os que mantém a conta-corrente em aberto. Os que sabem que a soma das partes não faz um todo, mas não deixam de entender que no todo estão partes de cada um de nós.
Passam os anos e regressamos sempre, e há reencontros que nos parecem óbvios, ainda que inesperados, e outros que nos apanham de surpresa, mesmo que improvisados num degrau dos dias.
São assim. São os que sei que vou ver no próximo concerto, na próxima paragem, na próxima estação. Os que acabam por parar sempre nos lugares onde também inevitavelmente paro. Os que abrandam, não vá a gente estar por ali. Os que «apitam», «assobiam», telefonam, chamam, gritam. Cujas vozes andam connosco para todo o lado, como grilos nas noites de Verão, e a elas recorremos quando de uma voz precisamos, quando daquela voz precisamos. São os que nunca morrem, mesmo quando vão daqui para outro lado,(...). Os que ficam nossos porque dos nossos também são(...). São os que de certeza inspiraram uma canção – (...)– ou de quem nos lembramos por causa de uma canção. Os que fazem o coração dar voltas sobre si próprio de saudade e remorso e ausência sem ter fim. São os que merecem o ponto de exclamação no final de um sonoro «que falta que me faz». (...)
E a falta, por mais falta que seja, nunca nos falta quando é deles que falamos. Porque neste «balanço de perdas e danos» o melhor é sabermos que existem e pensam em nós como nós pensamos neles. Um dia vamos chorar porque queríamos mais, e mais tempo, e o tempo não chegou.
São os que nos ajudam, os que ainda sabem quem somos e de que somos capazes. Os que nos recordam quem fomos. Aqueles em quem nos revemos, nem que seja por instantes, nem que seja por conta de um instante que já passou. Aqueles cuja palavra é exacta, um «sim» quer dizer mesmo «sim», um «não» é a perfeita negação, a recusa, a rejeição.... Na exactidão da verdade, eles são o pior e o melhor de nós. Penso neles quando passo uma noite a ouvir a «Madredeus». Penso neles quando regresso ao meu melhor passado e sinto que o tempo não me afastou. Nem eu dele. Como dos amigos. E eu deles."
domingo, 16 de dezembro de 2007
Dia de Anos
de fazer na quinta-feira
vinte e seis anos ! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo.”
Pedro, para ti...
Quero, terei –
Se não aqui,
Noutro lugar que inda não sei.
Nada perdi.
Tudo serei.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Meras conclusões de vida
Uma, porventura a mais fácil, mantendo as coisas simples como elas são, sem grandes dramas, desdramatizando as confusões que possam surgir. Amar com alma e corpo todos os dias e todos os momentos. Sugar até ao tutano o tempo que se partilha a dois, mesmo que o dia-a-dia de cada um seja complicado, quando se gosta fazemos o sacrifício ou não de nos desdobrarmos em mil e uma maneiras para estar com quem se gosta.
Esta forma de viver a vida traz felicidade, orgulho, auto estima, satisfação.
Depois há uma segunda forma de viver a vida, diferente, muito diferente. Uma forma onde o drama ocupa o espaço maior, onde a culpa está sempre presente, onde uma sensação de insatisfação e o dramatismo são uma constante. Esta forma, que todos nós numa ocasião ou outra já vivemos, traz infelicidade, má pele, pouca auto estima e uma constante sensação de perda e impotência.
Prefiro a primeira forma de viver e até estou disposto a ajudar quem insiste na segunda opção, mas só não me podem pedir é que viva com ela por opção ou escolha. Isso não faço. Não gosto de tristeza, meios amores ou memórias daquilo que foi um dia ou uma feliz perspectiva do que ainda poderia ser.
Não podemos pedir a ninguém o favor de nos amar, mas posso pedir o favor de me deixarem amar e ser amado. O meio, o meio caminho de qualquer coisa, nunca foi a minha escolha. Como se costuma dizer, ou 8 ou 80.
A semana acabou assim
(...)
Please don't take a picture,
It's been a bad day.
Please... It's been a bad day.
Please don't take a picture,
It's been a bad day.Please...
(...)
You, I cannot judge
You, I thought you knew me...
xaile azul
Sim, eu tenho um xaile novo, azul como o céu, macio como um olhar amigo, quente como uma recordação que alguém trouxe de uma viagem. Eu tenho um xaile novo, que aquece o corpo e aconchega a alma quando me envolve num abraço amigo numa noite de cristal.
Boa música, hoje no CCB
Oratória de Natal é o título atribuído ao ciclo de seis cantatas que o compositor alemão apresentou, sucessivamente, entre o Natal de 1734 e as primeiras semanas de 1735, em Leipzig. Estas seis cantatas foram depois unificadas em função de um princípio comum: a celebração do nascimento de Cristo
Franziska Gottwald – contralto
Maximilian Schmitt – tenor
Roderick Williams – baixo
Akademie für Alte Musik Berlin
Rias Kammerchor
Hans-Christoph Rademann - direcção
Preços
1.ª Plateia – 25€
2.ª Plateia – 25€
Laterais – 20€
Camarotes Centrais – 25€
Camarotes Laterais – 20€
1.º Balcão – 20€2.º Balcão – 15€
Balcão Lateral – 15€
Galerias – 5€
(para todas as bolsas, portanto...)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Recordar a infância
Agarrar na nossa bicla, como dizíamos em putos, e percorrer a cidade toda, passar por ruas estreitas, levá-la pela mão quando mais fácil teria sido nem a levar. Éramos como dois amigos inseparáveis.
Sentir o vento na cara, andar de bicla à chuva, fugir dos ciganos, cair e partir braços, nódoas negras e pernas inchadas. Nada disso nos fazia desistir de todos os dias, nas férias, mesmo dorido e cansado do dia anterior, voltar a pegar na bicla pela manha e conhecer sítios que nunca pensaríamos um dia lá ir.
O grupo que se juntáva na rua, todos com a sua bicla, o ir lavá-la à bomba de gasolina mais próxima, trocar os punhos, por óleo na corrente, comprar novo banco.
A bicla é de facto a maravilha de qualquer rapaz.
Quero voltar aos meus seis anos!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Verdi em divertido... (Lembram-se do Vasco Granja?)
(Recebido por e-mail graças ao João Mattos e Silva)
Se amo ando feliz, boa pele e excelente auto estima, se não amo ando triste, cabisbaixo, infeliz. Se me amam grito de felicidade, se não me amam choro de desespero.
Prefiro a felicidade ao desespero emocional. E agora só me resta esperar para ver se as escolhas que fazemos são as correctas, as melhores e se nos levam a algum lado.
Certo certo é que só me apetece dar beijinhos!
"Vai a Igreja agir?"
No passado Domingo foi publicado no JN um artigo do P. Alfredo Dinis,sj, sobre a Carta de Bento XVI aos bispos portugueses. Se há quem pense que nós, Igreja, temos medo de colocar algumas questões, este artigo vai contradizer esses eventuais pensamentos... De facto, está na altura de reflectir, sim, mas também de "agir"...
"O texto da recente mensagem do Papa aos bispos portugueses tem sido interpretado de diversas formas. Muitos comentadores têm sublinhado o carácter crítico do texto papal em relação à Igreja portuguesa. Outros, incluindo os próprios bispos, vêem naquele texto um encorajamento que receberam para continuar um caminho de inovação que sempre desejaram percorrer, mas que encontra não poucos obstáculos. Independentemente das diferenças de leitura do texto, todos parecem estar de acordo com um facto os cristãos portugueses - leigos, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas -, não podem continuar a trilhar simplesmente os caminhos do passado, a manter acriticamente as tradições dos seus antepassados simplesmente por serem tradições, a investir tempo, energias e dinheiro em manifestações de religiosidade que tocam quase só a esfera emocional, devocional e intimista, mas deixam intocada a dimensão da responsabilização pela transformação do Mundo, uma responsabilização que torne insuportável a existência da injustiça, da discriminação, da pobreza e da mentira."
"Algumas pessoas começaram já a perguntar vai tudo ficar na mesma, depois do discurso do Papa? Vai a Igreja agir? Quem vai fazer alguma coisa para que alguma coisa mude, realmente? Serão apenas os bispos? Serão apenas os padres? Se assim fosse, estaríamos a contradizer o Papa, que pede um maior envolvimento dos leigos na vida da Igreja. Há pois que fazer uma reflexão comunitária séria sobre a Igreja que somos e sobre a Igreja que queremos ser. Há decisões a tomar. Há mudanças que é urgente fazer. Há questões que não devemos recear levantar, pelas quais nos devemos deixar desafiar permanentemente. Por exemplo: [remeto para o artigo, porque são várias as questões colocadas pelo P. Alfredo].
Gostaria de ouvir/ler algumas opiniões. É importante que se diga, de forma construtiva, o que se sente sobre isto. Às vezes diz-se que a homilia ou acção deste ou daquele padre, ou religiosa, foi má, mas depois não há coragem para lho dizer pessoalmente. Só se pode melhorar com ajuda uns dos outros!
Hoje é dia de Bola
Ah! Os bons velhos tempos do São Carlos II
Sempre Libera da Traviata de Verdi, aqui numa versão com direcção de orquestra do Maestro Franco Ghione, e cantada por Maria Callas e Alfredo Kraus no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa, em 1958.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Do Cavalo Marinho, da Raia, do Polvo, das alforrecas (medusas) e do Peixe Lua
Do turabao baleia, o aquário, o Guelra, a gaivota e o pelicano
O filme é uma maravilha e tudo isto, desmistifica em parte, a minha ideia de a televisão ser o produto mais tóxico para as crianças. O pior, foi o impeto consumista de comprar um dvd e o Nemo.
Rodapé
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O S.Carlos ainda é o que era
Todos à Ópera
Estreado em Portugal em 1853, no Teatro de S. João (no Porto), o Rigoletto regressa ao São Carlos 21 anos depois da última produção. Até dia 21, a tragédia do corcunda Rigoletto será cantada mais dez vezes, sendo que os três papéis principais (Duque de Mântua, Rigoletto e Gilda) estão repartidos por dois cantores, respectivamente, os tenores Saimir Pirgu e Richard Bauer, barítonos Alexandru Agache (que substitui Lado Ataneli, ausente por motivos de saúde) e Leo An e sopranos Chelsey Schill e Carla Caramujo.
O número de récitas (onze, sendo que uma é reservada ao mecenas do Teatro) sinaliza a vontade expressa por novo director (Christoph Dam- mann), pela administração da Opart (Organismos de Produção Artística, entidade que gere conjuntamente S. Carlos e CNB) e tutela, no sentido de aumentar o público potencial de cada produção lírica. Na mesma direcção vai a introdução de uma "Matinée Famílias" (récita de dia 21), com preços especiais: um casal acompanhado de um menor de 18 anos poderá assistir à ópera por um total de 25 euros. Esta política repetir-se-á, aliás, para A Flauta Mágica (produção destinada ao público mais jovem, com quatro récitas entre 27 de Fevereiro e 3 de Março), para Os Contos de Hoffmann (de Jacques Offenbach, com dez récitas entre 2 e 20 de Abril) e para a Tosca, de Giacomo Puccini, título que encerra a temporada (11 récitas entre 15 de Maio e 7 de Junho).
10. 11. 12*. 13. 14. 17. 18. 19. 20. Dezembro 2007 às 20:00h
16. Dez. às 16:00h
Matinée Famílias: 21. Dezembro às 16:00h
* Récita de Gala reservada ao Millennium bcp,
Mecenas Exclusivo do Teatro Nacional de São Carlos