segunda-feira, 30 de junho de 2008
Tokio Hotel
domingo, 29 de junho de 2008
E viva Espanha!
Em dia de S. Pedro
sexta-feira, 27 de junho de 2008
A caminho do Far West... vai um país aos trambolhões
The Fratelis
*em português Portuguesas e portugueses
Vamos a contas
Alemanha - 250,000€
Espanha - 214,000€
...
Portugal (k já foi) - 300,000€ Depois da Holanda e da Russia (ontem decapitada pelos nuestros hermanos) de fora, a Espanha ganhará! Foi um mau jogo de futebol, uma luta desigual, a Espanha com 11 jogadores parecia ocupar o campo inteiro, o médio maravilha Arshavin parecia preso a um colete de forças, dominado por Senna, Puyol e Marchena. A Russia jogou com menos 2 jogadores muito importantes (amarelados), mas o mérito vai todo para o Aragonês e para a equipa, concentração incrível, um nível de jogo ganhador, trocar e aguentar a bola, não deixar jogar a Russia que chegou a parecer um daqueles insectos, presos numa caixa que lutam desesperadamente para sair. O efeito é o mesmo, foi penoso ver.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Decisões da UEFA
Porque é verão II
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Porque é verão
terça-feira, 24 de junho de 2008
Mudar-te a sorte
Os búzios
(Ana Moura)
"Havia a solidão da prece num olhar triste
Como se os seus olhos fossem as portas de pranto
Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto
Há espera está um grande amor, mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na porta do medo
Vê como os búzios cairam virados p'ra norte
Pois eu vou mexer no destino vou mudar-te a sorte
Havia um desespero intenso na sua voz
O quarto cheirava a insenso e mais uns quantos pós
A velha agitava o lenço, dobrou, deu-lhe dois nós
E o seu pai de santo falou, usando-lhe a voz
Há espera está um grande amor mas guarda segredo
Vazio, tens o teu coração na porta do medo
Vê como os búzios cairam virados p'ra norte
Pois eu vou mexer no destino vou mudar-te a sorte"
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Um clássico
domingo, 22 de junho de 2008
O novo melhor: Arshavin e a Russia
sábado, 21 de junho de 2008
Don't give up, you are loved
sexta-feira, 20 de junho de 2008
A Saga Maria das Dores
E nós é que sofremos
Portugal, a escola, a matemática e a Ministra da Educação
O que todos se esqueceram de perguntar foi qual foi o grau de exigência deste exame nacional de matemática. Pelos visto e é reconhecido por pais e associações que o exame de matemática foi excessivamente fácil para aquilo que era exigido.
Portanto, podemos concluir que os alunos não ficaram por milagre mais inteligentes, que os professores não foram nem mais exigentes, nem mais rigorosos e assim a escola não foi uma melhor escola, não se ensinou melhor, nem se aprendeu mais.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Eu Acredito*
Sabe-me a boca a fado
"Quando me sinto só,
Como tu me deixaste,
Mais só que um vagabundo
Num banco de jardim
É quando tenho dó,
De mim e por contraste
Eu tenho ódio ao mundo
Que nos separa assim.
Quando me sinto só
Sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora
A sua triste mágoa
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede de água.
P'ra que não façam pouco
Procuro não gritar
A quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só."
Felizmente há luar!
É hoje.
Programa:
18H - Encontro ( Quiosque do Oliveira/ Jardim do Príncipe Real)
19H - Mesa redonda ao ar livre (Jardim do Príncipe Real)
Percurso cívico e politico de Victor Wengorovius (partilha de testemunhos)
21H - Festa (Jardim do Príncipe Real) – picnic
Victor Wengorovius
Ai nostri desir
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Fidelio de L. van Beethoven
http://www.youtube.com/watch?v=pJEUqzFcLkQ&feature=related
No CCB há ainda um ciclo dedicado a Mishima, o samurai japo que Mega se entreteve a traduzir.
E a propósito de luar...
Jorge Luís Borges
terça-feira, 17 de junho de 2008
I only ask of God
"I only ask of God
He won't let me be indifferent to the suffering
That the very dried up death doesn't find me
Empty and without having given my everything
I only ask of God
He won't let me be indifferent to the wars
It is a big monster which treads hard
On the poor innocence of people
It is a big monster which treads hard
On the poor innocence of people
People...people, people
I only ask of God
He won't let me be indifferent to the injustice
That they do not slap my other cheek
After a claw has scratched my whole body
I only ask of God
He won't let me be indifferent to the wars
It is a big monster which treads hard
On the poor innocence of people
It is a big monster which treads hard
On the poor innocence of people
People...people...people
Solo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente"
Lendo os outros
BE e PCP têm sempre Salazar na boca. Aqueles que não concordam com bloquistas e comunistas continuam a ser apelidados salazaristas. Parece que o velho ditador está sempre ao virar da esquina. E, atenção, esta obsessão não aparece por acaso. Convém recordar que o BE e o PCP possuem uma cultura política muito semelhante ao salazarismo. Repito: Louçã e Jerónimo são iguais a Salazar em muitos aspectos. Tal como Salazar, Louçã e Jerónimo são anticosmopolitas, isto é, querem um Portugal fechado em relação ao exterior. Bloquistas e comunistas partilham com os salazaristas o sentimento anti-EUA e anti-UE. À imagem de Salazar, Louçã e Jerónimo querem exilar Portugal; o país não deve ter contacto político, económico e cultural com a globalização. Salazar escondeu-nos do mundo através de uma política proteccionista e paternalista que colocava a sociedade na dependência do Estado. BE e PCP têm a mesma visão. O Estado socialista, dizem, deve proteger os portugueses do vírus liberal oriundo de Bruxelas e Washington. O isolacionismo provinciano e nacionalista de Salazar está vivinho da silva no BE e no PCP.
Salazar, Jerónimo e Louçã poderiam sentar-se, tomar um chá e conversar durante horas sobre aquilo que os une: o ódio visceral que sentem contra a sociedade liberal composta por indivíduos cosmopolitas e não por grupos nacionalistas. O léxico corporativista de Salazar será muito diferente do vocabulário sindical de BE e PCP? (...)"
Já está!
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Apesar da derrota de ontem
O dia há-de nascer
Rasgar a escuridão
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção.
E então...
O amor há-de vencer
E a alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar
Na luz do nosso olhar.
Um dia há-de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor a Portugal
O amor a Portugal!
Ronaldo vs Van der Saar
De partir o coração
Hold still for a moment and I'll find you
"In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts
I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away
Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still
I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there"
David Fonseca (Feat. Rita Redshoes) in 'Our heart will beat as one'
domingo, 15 de junho de 2008
Boas notícias: novo livro de Valter Hugo Mãe à venda em Julho
Igreja e Actualidade - Em resposta a estatísticas...
Duas notícias recentes, ambas com base estatística, sobre Igreja ou ligadas de alguma forma à questão religiosa, fizeram-me pensar. Uma foi publicada no "Expresso" de 7 de Junho, outra no "Público" de 10 de Junho. A do "Expresso" referia-se a uma estatística feita pelo Patriarcado de Lisboa, onde como conclusão se afirmava o decréscimo acentuado de fiéis na Igreja. A do "Público" referia-se a um inquérito feito a portugueses, em que, numa das questões, aproximadamente 90% dos inquiridos afirma que ser português é ser católico.
À partida, nada de novo, quer numa notícia, quer noutra. No entanto, estas notícias levantam-me algumas questões. Antes de mais, qual foi o objectivo do "Expresso" ao apresentar um artigo com destaque de primeira página, através de uma fotografia – um padre a celebrar missa diante de três senhoras –, quando depois é apresentado na segunda metade da página outra grande fotografia de alguém de joelhos em Fátima? O meu primeiro pensamento: será que esta é a realidade concreta da Igreja? Nalguns caso, atrevo-me a dizer que sim… Mas, a Igreja é mais do que isto… E o objectivo do "Expresso" foi dar uma imagem negativa da Igreja? Porquê? Além do mais, uma ou duas semanas antes, na "Única", a propósito da pobreza em Setúbal, entrevistaram D. Manuel Martins – bispo emérito de Setúbal – em que percebi um agradecimento ao que este, em nome da Igreja, fez por aquela região.
Em relação à notícia do "Público": mas o que significa isto, 90% dos inquiridos afirmarem que ser português é ser católico? Para onde é que estes dados nos apontam? O que é pertencer à Igreja Católica? Será simplesmente uma forma de seguimento de uma tradição, ou uma convicção consciente de compromisso diante da Igreja? De facto, conforme o questionamento que se coloca perante este dado, podemos ver nele vários sentidos. Se pensar de forma mais pessimista, tendo a notícia do "Expresso" como pano de fundo, vejo aqui mais uma questão de tradição, do que propriamente um sentido de pertença ou compromisso. Se pensar de forma mais optimista, afinal há mais crentes, pelo menos em Portugal – e no resto do mundo também – do que se pensa…
Expostos os factos, ainda assim, creio que a questão não fica rapidamente arrumada. Quer de um lado quer de outro, encontro alguma razão de ser. Ou seja, não é novidade que a Igreja, sobretudo a Igreja portuguesa, tem de (re)pensar o seu modo de estar no mundo. Basta recordar a mensagem que Bento XVI leu, há pouco mais de 6 meses, aos bispos portugueses, levantava este tipo de questionamentos dentro da própria Igreja. Na altura escrevi um texto – Pensamentos Soltos –, no qual aponto o que senti sobre a minha leitura da mensagem de Bento XVI. De facto, nós, Igreja, precisamos escutar os sinais dos tempos, e, como é sabido, são tempos que passam a uma velocidade cada vez mais rápida, com transformações a vários níveis. Como é que se escuta os sinais dos tempos? Escutando as pessoas, o que de fundo são os seus anseios, dúvidas e inquietações. Talvez nos dias de hoje as inquietações das pessoas já não sejam se vão parar ao inferno ou não, mas, do que me apercebo, se, já nesta vida, são acolhidas enquanto pessoas que são e não diluídas numa sociedade como objectos de comércio e de consumo. Onde a rotina, a diluição na sociedade, ganha espaço a uma vida com sentido.
Como exemplo, dou por mim a pensar sobre "O Código Da Vinci" e livros semelhantes – Mais do que ser(em) bom(ns) ou mau(s) romance(s), até mesmo nas questões teológicas, o que poderá significar a quantidade de livros vendidos? Será que as pessoas não estão à procura de um Jesus mais humano? Bem, não é que o que eu conheço e com o qual me identifico não o seja, mas na verdade não se pode esquecer que durante muitos séculos as imagens de Deus e de Jesus pregadas não foram propriamente das mais famosas. E, sem dúvida, hoje estamos a sofrer as consequências desse tremor incutido, de uma má catequese, de uma má formação, até mesmo de um clericalismo que elevou os padres, colocando-os num tipo de pedestal de que Jesus sempre se afastou. Recentemente, o Cardeal Martini, apontou alguns pecados da Igreja, nomeadamente a inveja, o carreirismo e, nalgumas situações, a vontade de poder.
Tenho a noção de que estou a ser um pouco forte ao apontar estas críticas, mas está na altura de perdermos o medo de reconhecer as nossas fraquezas. Enquanto humanos somos frágeis.
Onde é que, nós Igreja, marcamos a diferença? No acolhimento, na escuta, no respeito, no diálogo, mas também pela denúncia da injustiça, seja ela qual for. Mais uma vez, olhando para Jesus, ele agarrou a Sua tradição, não teve medo, denunciou a injustiça – fosse ela qual fosse – acabando por revolucionar a condição humana, sobretudo dos mais fracos, marginalizados e oprimidos, dando-lhe um outro sentido, o da divindade. Como afirma, González Faus, "Jesus não veio pregar uma doutrina, mas veio Viver". Ou seja, Jesus, enquanto verdadeiro Homem escutou atentamente a humanidade, aprendendo a vivê-la, como qualquer um de nós e, como verdadeiro Deus, na sua profunda relação com o Pai, Ele nunca se deixou levar pela mentira, pela corrupção, pela falsidade – fossem elas políticas ou religiosas – denunciando sempre o que impedia que qualquer ser humano pudesse ser "um com Ele, como Ele o é com o Pai", formando assim o Seu Corpo, a Igreja.
sábado, 14 de junho de 2008
Lendo os outros
A não perder
Programa:
18H - Encontro ( Quiosque do Oliveira/ Jardim do Príncipe Real)
19H - Mesa redonda ao ar livre (Jardim do Príncipe Real)
Percurso cívico e politico de Victor Wengorovius (partilha de testemunhos)
21H - Festa (Jardim do Príncipe Real) – picnic
Victor Wengorovius
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Ainda Pessoa, em heterónimo...
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
Aos melómanos - Dame Kiri Te Kanava em Lisboa
A soprano Kiri Te Kanawa actua no dia 28 de Junho no Casino Estoril, por ocasião do programa comemorativo do 50º aniversário da Estoril Sol.
No Salão Preto e Prata, a intérprete será acompanhada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob direcção do maestro Julian Reynolds.
A fadista Mariza subirá também ao palco para interpretar «Summertime» em dueto com Kiri Te Kanawa. Trata-se de um inédito encontro de vozes, exclusivamente preparado para a ocasião.
in Diário Digital
O Grande Vasco Santana morreu há 50 anos
Só para ir de fds
Super-Homem
Super-Homens
Fragmento 28 do Livro do Desassossego
Pessoa na pele de Bernardo Soares, e a sintetizar uma existência. Mesmo que pense, que no fundo, estava a referir-se apenas ao ópio! Mas podia ser uma onda.
J´Accuse
120 anos de Pessoa
Fernando Pessoa fazia hoje 120 anos
Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafisica!
Não me apregoem sistemas completos, não me
enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!)
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço.Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!
Ó céu azul o mesmo da minha infância ,
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo ...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
Álvaro de Campos
Lisbon Revisited
(l923)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Lá Fora
Uma exposição organizada pelo Museu da Presidência da República, integrada nas comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Viana do Castelo, LÁ FORA reúne pela primeira vez em Portugal um vasto conjunto de obras e artistas plásticos portugueses que vivem e trabalham fora do país.
São mais de uma centena de obras, entre pintura, desenho, fotografia, instalação, escultura e vídeo que dão a conhecer, de forma representativa, o trabalho desenvolvido por cerca de 43 criadores portugueses residentes em vários países da Europa, América do Norte e América do Sul e integrados com sucesso nos circuitos da arte contemporânea.
Comissariada pelo historiador de arte João Pinharanda, esta mostra conta com nomes como Rui Calçada Bastos, Filipa César, Suzanne S.D. Themlitz, Ana Luísa Ribeiro, Adriana Molder ou Noé Sendas, vindos da Alemanha; do Brasil, Fernando Lemos e Ascânio MMM; Carlos Bunga ou Jorge Leal, da Espanha; Júlio Pomar, Rui Patacho, Diogo Pimentão, de França; da Holanda, Júlia Ventura; do Reino Unido, Paula Rego, João Penalva, Edgar Martins, Bruno Pacheco, entre outros e, ainda, artistas vindos da Suíça, Argentina, Luxemburgo (Marco Godinho), Canadá (Miguel Rebelo) e EUA, este último com várias participações, entre as quais, Gabriel Abrantes, Catarina Leitão, Carlos Roque ou José Carlos Teixeira.
Além dos nomes mais reconhecíveis pelo público português, há ainda lugar para algumas surpresas, como Francisco da Mata, radicado na Suíça, Maria Loura Estêvão (vídeo) e Gérald Petit (fotografia), ambos residentes em França, ou, ainda, o novaiorquino Michael de Brito (pintura), todos luso-descendentes e com um percurso artístico consistente em termos internacionais.
É também ocasião para a exibição de alguns trabalhos inéditos, como as mais recentes esculturas Billboard Cities, de Susana Gaudêncio, ou a série de desenhos Absolut Boredom – Mundo sobre Mundo sobre Mundo, de Catarina Dias.
Mas não é apenas de hoje que emigram artistas portugueses. E é precisamente para ilustrar a historicidade desses movimentos que Rafael Bordalo Pinheiro, Amadeu de Sousa Cardoso, Vieira da Silva e António Dacosta introduzem esta Exposição.
Diversas linguagens, diversos suportes e técnicas, diferentes gerações. Artistas consagrados e novos artistas que emergem com segurança na actualidade. Artistas com obra desterritorializada e artistas que reflectem e questionam, no seu trabalho, mobilidades e pertenças. Esta é uma exposição que abre caminho para várias reflexões, uma das quais a mais evidente: porque tanto se provocam entre si, criação artística e mudança de lugar.
Constituindo um primeiro levantamento da arte portuguesa contemporânea produzida em contexto migratório, esta exposição poderá abrir portas a novas recolhas e novas abordagens, capazes de enriquecer este sempre incompleto mapa da presença portuguesa no mundo.
De 10 de Junho a 30 de Setembro
Museu da Presidência da República,
Viana do Castelo – Praça da Liberdade (edifício Fernando Távora)
Curador: João Pinharanda