domingo, 30 de abril de 2006

Kings of Convinence

Extase.

Post num dia inútil

Estou a trabalhar, com prazo de entrega, começa a haver algum stress mas nada de preocupante, acabou de entrar a Maria João Pires ao Piano, Mozart claro. Aqui ao contrário do que se poderá pensar, a maioria continuará a ver a sua música como uma admirável anónima, que num dos programas da roleta do herman, à ausência única da letra i no seu nome, arrisca a decifração do enigma como Maria João Peres. Acertou ao lado. Maria João Pires é possivelmente a maior especialista em Mozart sendo absoluto e raro privilégio escutá-la neste compositor.

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Mentes inquietas

St. Elsewhere

Agarrem nos Roots, juntem-lhe a energia Disco Sound, Motown Soul, o peace and love dos 60´s, uma voz electrizante como o melhor Horace Andy (remember a voz soul& reggae que acompanha os Massive Attack) e deixem-se contagiar em absoluto por Gnarls Barkley, ouçam-no no site.

Inesquecível!




Beth Gibbons (e Rodrigo Leão) ontem no Casino de Lisboa

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Eu vou!



Hoje
Casino de Lisboa

Bom Rodrigo... delicioso!


No Casino de Lx hoje à noite, alguns, poucos, sortudos, macacos sem p*** vão vê-lo, e ar é de todos! o tanas... grunffff :)

A Radar finalmente nas ondas da web

TO BE PLAYED AT MAXIMUM VOLUME*

* retirado de um dos albuns do século The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from mars by David Bowie

Ai é tão bom...

Quando menos esperamos volta o bom tempo... Parece que desta veio para ficar.
E com ele a actualização do assombroso, brilhante, colossal, divertido, espantoso, fantástico, gigante, horrente, incrível, jactante, kitsch, luminoso, magnificente, nuclear, original, pático, quantioso, refulgente, sublime, tenaz , único, veemente, wagneriano, xucro, yuppie, zombeteiro blog do ilustre JCS, o
Imprensa Falsa.

Estranho...

Tudo em
SILÊNCIO...
shhh.
shhh.
shhh.
shhh.

terça-feira, 25 de abril de 2006

Às portas de lx estendia-se como um enorme lençol de aluminio o maior bairro de lata da Europa. Mais tarde deu lugar ao tijolo e ao betão. Hoje podemos passear por Alvercas e arredores e ver a herança desta realidade. Na maioria continuam sem ter oportunidade para sair dali. Vê-se nas caras, no comportamento, no cinzento das roupas, na forma como se movem e como permanecem quase inanimados.
Segundo um estudo do antigo regime, mais de 60% da população era considerada Igóbil Estúpida. 30 anos depois, seria interessante fazer um estudo semelhante, se aplicarmos a taxa de crescimento, actualizarmos com a inflação e correcção monetária para o euro, pouca coisa terá mudado.
Sinto-me um pouco a reviver um papel que não é o meu, estou recluso em casa à espera que me venham resgatar e me deitem ao mar. Prática usada nas américas para se livrarem de indesejáveis.
num comboio na Escócia
- somos portugueses, dissemos
- há uns 20 anos o vosso país foi primeira página em todo o mundo, lembro-me de um homem, Carvalho...?
(seguiram-se histórias de cravos e cardos)
- todas as revoluções se fazem com cisões
Beethoven, também acabou com um bando de refractários e deu início à linguagem moderna.

25 DE ABRIL

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.

ANDERSEN, Sophia de Mello Breyner in “ Obra Poética II”
Mais do que pelas imagens, aqueles tempos sobrevivem em mim pelos sons e pelas palavras. A arte em contestação directa ao regime. Tempos aureos foram.
"Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera. "
excerto da Tourada de Ary dos Santos
"E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
...
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa."
da Trova do vento que passa de Manuel Alegre

Foi um concerto um pouco refundido no Teatro São Luiz, daí resultou uma gravação, Histórica eu digo. Vozes maravilhosas, Amélia Muge + João Afonso + J.M. Branco para e citando José Mário Branco "esta música é tão boa que nós pagamos para a cantar" e nós para a ouvir.
Fruto de séculos sem nada ter, houve muitos que confundiram a Liberdade com o excesso dela. E a administração local foi conivente. Os atropelos urbanisticos estão aí e para durar, dores de cabeça vão ter os arqueólogos do futuro quando se depararem com tamanha con(pro)fusão de betão.
senhor assessor, mais uma rotunda?
por obséquio, com adoçante...

O Povo saiu à rua

E depois recolheu. Em Portugal não existe sociedade civil.
Já oiço os acordes de Maio Maduro Maio...
Para o meu caro amigo P., raras vezes a Teresa Salgueiro e os restantes Madredeus estiveram tão bem...

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Um país pequeno demais...



The Gift no Coliseu de Lisboa - uma explosão de talento.

A qualidade dos artistas que se apresenta é exageradamente variável, do virtuoso ao popular, cabe tudo. Pierre Hantai que hoje é sem qualquer margem o maior intérprete de cravo foi renegado para uma das salas mais pequenas e menos preparadas para um concerto. Ali quando regressa ao palco cai no caricato de ter de esperar e de dar passagem aos que saem da sala. Embaraçoso.
100% tolerância para a criança rabugenta ou que coloca uma pergunta ao pai a meio do concerto. Achei engraçado e anti-sindrome de Kashmir, até fui simpático para os crómios que por lá passeavam.
Depois há descobertas interessantes, os relógios que ao sinal horário, fazem, pi-pipi, ainda existem!
Acabou a festa da música e saio sem saber muito bem como a avaliar. Hoje assisti a 2 concertos com um nível extraordinário. Um pianista que reafirma a sua superioridade sempre que se apresenta em público - Tharaud - cada vez mais primus inter pares e, uma surpresa absoluta para mim que entrei distraído, Dido &Eneas ópera de Purcell em concerto, irrepreensível, qualidade espantosa da orquestra, condução, coro e cada um dos cantores.
Mas, enquanto Tharaud atacava a terceira peça de Couperin ao piano, por 3 vezes abriram-se as portas e entraram grupos de pessoas, aquilo lembrou-me o Ensaio sobre a cegueira, em grupos moviam-se no escuro à procura de um lugar para se sentar, interrompendo e fazendo barulho, inadmissivel. Durante os concertos, sem referir ao fenomeno "a tosse", o velcro dos rebuçados, sacos de plástico, fechos das malas a correr, toques de telemóvel, o chapéu de chuva que cai ao chão e o seu dono cuidadosamente recupera para um equilibrio instável, as pulseiras da dama que se sentou atrás de mim e que sempre que se mexia parecia que com ela vinha o rebanho de ovelhas, a dança na cadeira do gajo da frente que me deixa zonzo, os cabelos excessivamente no ar e que toldam a visão, o chegar atrasado, os cheiros, as conversas e os shiussss, lembra-me que é triste padecer desta doença chamada Garbo - I want to be alone - de ser demasiado afectado pelo ambiente que se cria e envolve, mas, por vezes, público extremamente bem comportado, talvez em uníssono, suspensos pela música.

O meu 25 de Abril

Depois de tantos anos a ser confrontado com ele quase diariamente, descubro que é, na sua essência, musical.

sábado, 22 de abril de 2006

Há países demasiado pequenos para tanto Festival
Sagres Surf Fest datas a anunciar
È um mau prenúncio
Para um lugar que se quer preservado

Os Pearl Jam vão regressar

It is forbidden to kill; therefore all murderers are punished unless they kill in large numbers and to the sound of trumpets, Voltaire

we have always said that the right of self-defense does not necessarily require a UN Security Council resolution. I would note that, for instance, we went to war in the Balkans without a -- war action without a Security Council resolution, Bush

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Terramoto

Há uma peça no teatro da Trindade, Terramoto, uma sucessão de factos históricos que pretendem traçar um retrato da sociedade portuguesa nos idos de 1755, são cerca de 35 actores em palco, a desperdiçar alguns deles talento outros apenas tempo, numa encenação pobre mas com alguns artificios de imaginação a realçar talvez o baixo financiamento da coisa. Ao fim de 2:30m de espectáculo saí sem saber muito bem o que queriam com aquilo, se denegriam a imagem do marquês e de d. josé I não se saiam muito bem a enaltecer a daqueles que o ministro tentou pôr na ordem e, mesmo quem comungue esta velha paixão pelos Távora, ao ver como se recorre facilmente ao uso do sexo e de corpos semi despidos em palco para talvez criar atractivos ou dizer o quanto se é progressista, tudo aquilo sabe a lixo, não presta. Prestam alguns dos actores é claro, temo-los bons.

Privilégios

Acordar bem disposto!
Jay Leno tem aquela mania de ir para a rua mostrar a estupidez do povo americano. Desculpem. Jay Leno tem aquela mania de ir para a rua mostrar a ignorância do povo americano. Uops. Sorry. Jay Leno tem aquela mania de ir para a rua fazer perguntas que ninguém sabe responder ainda menos na América.
Where the pope lives?
England
Where in England?
Paris
Does he lives in a big castle, what?
no... in a big house
Whose Jesus mother and father?
God... sorry Sarah and...?
Which two cities were destroyed by the hunger of God
Pompey and Bombay

quinta-feira, 20 de abril de 2006



Corte de Cabelo Xinjiang

Miró que guapo



Hoje 20 de Abril comemora-se o nascimento de Miró, na Catalunha e um pouco por todo o lado onde ele vive. Poucos artistas plásticos, à excepção da antiguidade pré histórica, celebrararam tanto a fertilidade e os simbolos sexuais. Miró deu-lhe aquela alegria transparente pela cor, bela coincidência entre o génio e a popularidade - a google sabe-o!



A ver!


LAURIANE de Augusto Machado
Teatro Nacional de São Carlos
21. 24. 26. Abril 2006 20:00h 23. Abril 16:00h


Ópera em quatro actos e seis quadros sobre poema de A. Guiou e Jean-Jacques Magne, segundo o drama de Georges Sand e Paul Meurice, Les Beaux Messieurs de Bois-Doré. Ópera dedicada a D. Luiz, Rei de Portugal.

Edição crítica de João Paulo Santos, com a colaboração de Paula Coelho da Silva
Direcção musical: Donato Renzetti
Encenação: Mauro Avogadro
Coreografia: Ron Howell
Cenografia e figurinos: Francesco Zito
Desenho de luzes: Bruno Ciulli

Intérpretes:
Lauriane - Katia Pellegrino
Mario - Marina Comparato
Jovelin - Kostyantyn Andreyev
Marquis de Bois-Doré - Leo An
Comte d'Alvimar - José Fardilha
Adamas - Paul Medioni
Guillaume D'Ars - Carlos Guilherme
Clindor - Luís Castanheira
Um Oficial - David Ruella
Um Jardineiro - Carlos Pocinho

Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Maestro titular: Giovanni Andreoli

Com a colaboração da Companhia Nacional de Bailado

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Obrigado por isto Laura!

"(...) não quero do amor nada menos que isto: alguém que encontre em Nós mais vontade de viver a sua vida."

La Piovra

A RTP memória vai passar esta fantástica série da RAI. Passou num tempo em que toda a familia se reunia em peso em frente ao ecrã para ver o comissário Catani. Depois passou... Dia 23 às 2145... fundamental o primeiro episódio.

Casino de Lisboa

Deputados garantem que não vão faltar à grande inauguração hoje à noite.

Arte da Fuga

O novo nome para o programa Estado da Arte.

O concerto do ano!!!!


É hoje, 19 de Abril a não perder o concerto do ano. Venha reviver os grandes êxitos de José Cid, no restaurante La Trattoria, às 22h.

Comes with no surprises

A presença na discussão sobre Ética e ... também foi escassa

Pev imaculado

Fonte assegura que o processo de canonização já está em curso

A culpa é do ADN

Há deputados que parecem surpreendidos, fruto de uma herança de muitos anos de prática igual

São uns Mártires

Irão elogia deputados portugueses e defende troca do campo dos mártires da pátria com a praça das flores

Patente já registada

O inenarrável Guilherme made in Wood Island lembra-nos a todos que se Portugal não é uma República das Bananas já fez um upgrade a este modelo!

AR transferida para o Linhó

Jorge Miranda propõe assinatura 3 vezes por dia do livro de ponto

Mamã não gosto da sopa

Há Deputados eleitos para discussões que não lhe interessam

Desculpa à selecção nacional

Falta de sorte... o primeiro deputado não sabia que mais de 120 teriam ideia igual!

terça-feira, 18 de abril de 2006

Quorum parlamentar

Num outro blog alguém resumia a sua análise ao Ps e ao Psd, explicitamente desprezando os partidos pequenos. Não concordo com a exclusão. Penso que devemos olhar para os pequenos e partir daí para os grandes. Analisar porque é que o rácio de faltosos é exageradamente grande nos 2 maiores e quase nulo nos pequenos.
Se o grupo parlamentar for pequeno o peso de cada deputado no todo aumenta sendo-lhe exigido mais e melhor. Tendencialmente, serão escolhidos os melhores, havendo pouco espaço para parasitas.
Se o grupo parlamentar é pequeno, tal como na pobreza, o orgulho e a preservação da honra é maior, queremos estar presentes e que nos vejam, queremos cumprir com o que nos foi designado e queremos fazê-lo bem.
Não há desculpa para o episódio de 4f passada. O de hoje então mostrou ser pior. Suas excelências os senhores deputados (boa a hora que esta saudação caiu em desuso naquela casa) voltaram a mostrar que são capazes de pior. As desculpas apresentadas são de bradar aos céus. Justificações como "não estão habituados a votar a uma 4f" e "a alteração de data foi um convite à ponte" ... enfim, a assumpção de um erro significa que tomamos consciência do acto, em boa fé, acreditamos não voltar a cometê-lo, com estes senhores isso não se passa, é triste a classe política e o descrédito a que esta chegou.

Na tua face

"... e um dia deslizei. Ela tinha um sorriso gentil com duas covinhas na face que não sei porquê refinam sempre a graça de uma mulher, chamava-se Laura. Laura é um nome aberto como um lirio branco mas em mais áspero. Áspero vitalizado gracioso. Suave. E um dia colhi-o. "

Vergilio Ferreira

A Infiltrada


E se quase do nada nos oferecessem, Jodie Foster, num papel secundário mas herdeiro do seu melhor, do Taxi Driver e do Silêncio dos Inocentes, pela mão de Spike Lee, mais bonita do que nunca, com aquela dicção única, a arrumar em 2 tempos com a linhagem masculina e dura cinematográfica, como só ela é capaz de fazer. Sabe a pouco.

The Man´s big issue no séc. XXI


Qual a combinação óptima entre a linha Hermès e a dose de machismo?

O Regresso à Blogosfera:

De Paulo Pinto Mascarenhas (ex-Acidental) no: ABC e de
José Bourbon Ribeiro (emigrado no Brasil) no: Ordem e Progresso.

Bem vindos de volta!

Fotojornalismo no Figaro

Entre outros

O Povo vs Le roi no Nepal

A Prisão de Bernardo Provenzano, o chefe da Cosa Nostra

A contestação ao CPE

segunda-feira, 17 de abril de 2006



Há aqui algo de fantástico e de sonho nisto tudo. Uma dupla que passa o tempo a reinventar o nosso futuro
Barozzi e Veiga.
“Though nothing can bring back the hour,
Of splendor in the grass, of glory in the flower;
We will grieve not, rather find,
Strength in what remains behind….”

William Wordsworth

domingo, 16 de abril de 2006

Mens Health post

Quando crianças, o mau tempo obrigava-nos a ficar em casa e só faziamos porcaria. Hoje está sol e o mar não quer nada comigo, resolvi fazer um bolo, o bolo dela. A confecção, interrompida por telefonemas, as claras em castelo que parecem não ter sobrevivido aos canhões, as quantidades a olho, a tentativa de sujar o minimo de coisas incluindo eu mesmo, não deixa antever nada de bom, ao bolo e à minha sanidade mental.

Domingo Páscoa 4pm

Saí, fui comprar bróculos e cogumelos, laranjas, o Expresso emprego e pão. Ainda fico surpreendido por encontrar tudo aberto. Também estou a trabalhar, mas por opção minha e mais tarde vou dar um mergulho ao Guincho. Não vi este programa na cara dos que pairavam como almas mortas pelo supermercado.

Christós anésti

Não tenhais medo! ... Não está aqui; ressuscitou
Mt 28,5-6

Sisma minha

Parece que perdi mais um abalo sismico em Lisboa. Como suburbano sou excluído dos grandes eventos da capital.

«Eis o dia que fez o Senhor; nele exultemos e rejubilemos!» (Sl 117,24).


"No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos."
Evangelho segundo S. João 20,1-9

Fredom of Speech

Por ordem de chegada, Vicente Fox presidente do México, Easter Bunny o coelho da Páscoa e George W. Bush president of the united states (of the world). Ao ver o coelho da Páscoa, como uma criança, Bush desata numa gritaria desenfreada acompanhada por saltos "He exists, he exists, he exists... and it´s fluffy... Hey Rumsfeld I was right you were wrong... ". Mais tarde à resposta "Chumbo" contrapõe a pergunta "Wich is the major cause of death amongst Dick Cheney friend´s". Hilariante, vejam o resto escolhendo o coelho da páscoa. Mais para baixo outras dois momento imperdíveis, o Dick Cheney The Latest Action Figure e Q&A with President Bush.

Operação Páscoa

Esta semana ouvi no telejornal de José Rodrigues dos Santos, a estrela televisiva mais colada ao modelo norte-americano, com tudo o de bom e de mau que isso incorpora, que escreve sobre Colombo e ainda ensina jornalismo, na abertura do telejornal das 8h dizer "Ainda não houve mortos a registar...", entretanto, um pouco por todos os lares, ansiosos pela desgraça, como se a chave do euromilhões se tratasse, suspirava-se, "Ainda não é desta...". Triste vai este mundo.
p.s. Uma das vitimas entre os anónimos é o Dino dos Morangos com Açucar, um dos mais populares, lamento, ele tinha imenso jeito, fazia-nos rir a todos. Talvez agora se dê alguma atenção a este triste fenomeno, naquela série de enorme alcance e, assim se contribue para uma melhor condução, uma melhor cidadania.

Gloria Sic Transit

Portugal 13-04-2006

Vaticano terça-feira santa

Império Americano 13-04-2006

Mundo
«É muito provável que os preços se mantenham a um nível elevado até ao fim de 2006, uma vez que a procura mundial permanece dinâmica e não se constata uma forte queda da cotação como se antecipou para o segundo trimestre»
Agora vão a um daqueles filmes de culto, velhinhos, tipo o maravilhoso Blade Runner e visualizem as notícias no século XXI, aquele ambiente de catástrofe que se pretendia criar de um mundo à beira do apocalipse.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

The Wonderful Wizard of Oz

Um Leão que sonhava ter coragem
Um Espantalho que só pedia um cérebro
O Homem de lata que queria um coração
Depois, the wicked wich of the west, the good wich of the east e o grande feiticeiro Oz
No meio a Dorothy e o Toto que vieram do Kansas no meio de um tornado
Por trás o assombro de Judy Garland e se não bastasse, ainda nos deu Somewhere over the rainbow
No início o mote para uma das (minhas) mais belas músicas Yellow Brick Road
Hoje, penso, só o Tim Burton consegue alcançar tamanha Magia no cinema. Só temos de permitir a nós mesmos deixarmo-nos Encantar.

Uma Ópera: Die Zauberflote de W.A. Mozart (A Flauta Mágica)
Um Filme: The wonderful wizard of Oz de A. Flemming (O feiticeiro de Oz)
Um Livro: D. Quixote de M. de Cervantes e Peter Pan de J. M. Barrie

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Ecce Homo


Rembrandt - 1634
Oil on paper stuck on canvas
54.5 x 44.5 cm
National Gallery

Ao tronco da fama...


Chama-se Cheeta
Vive em Palm Springs
fez 74 anos :)
E é mais conhecida que os Beatles... :)

(Vou-lhe enviar umas bananas da madeira, com mel?)

Best Screenwriters blá blá blá

Este ranking vale sobretudo para nos lembrarmos de voltar a vê-los... take a look at the chart
1. Casablanca, Julius J. & Philip G. Epstein (twins) and Howard Koch, based on Murray Burnett and Joan Alison's play. [DVD]
2. The Godfather, Mario Puzo and Francis Ford Coppola, based on Puzo's novel. [DVD/3]
3.
Chinatown, Robert Towne. [DVD]
4. Citizen Kane, Herman Mankiewicz and Orson Welles. [DVD]
5. All About Eve, Joseph L. Mankiewicz (Herman's kid brother), based on Mary Orr's short story and radio play. [DVD]
6. Annie Hall, Woody Allen and Marshall Brickman. [DVD]
7. Sunset Blvd., Charles Brackett & Billy Wilder and D.M. Marshman, Jr. [DVD]
8. Network, Paddy Chayefsky. [DVD]
9. Some Like It Hot, Billy Wilder & I.A.L. Diamond, based on Robert Thoeren and M. Logan's script for a German film. [DVD]
10. The Godfather II, Francis Ford Coppola and Mario Puzo, based on Puzo's novel. [DVD/3]
  • 2 filmes de Coppola faltou o Apocalipse
  • Diane Keaton entra em 3 dos filmes num dos quais adora fumar erva depois do sexo
  • o fabuloso William Holden em outros 2, é ele que aparece à frente do extraordinário Eric von Stroheim o mordomo de Norma Desmond, ele que antes foi um dos maiores realizadores do mudo e que dirigiu Gloria (Norma) Swanson, curiosidades.
  • Robert Duvall em 3
  • Faye Dunaway em 2
  • 3 dos filmes têm a mão do magnifico Billy Wilder
  • Billy Wilder também responsável por pela primeira vez não saber qual o juízo a ter sobre alguém, distinguir o génio criativo da personalidade hedionda
  • Rosebud...
  • Marilyn a guardar a roupa interior no frigorifico e a desfalecer ao som de Rachmaninov
  • Os argumentistas de casablanca deveriam receber uma comissão do Turismo marroquino
  • e Woody Allen do de NY
  • ... to be continued

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Li este texto num daqueles guias culturais, é um texto pequeno mas muito bom, sem autoria, aqui vai:
“ Vou falar de ligações…parece que falo sempre…com o meu filho André aprendi que o desconhecido não é lugar do medo. Com a minha sobrinha Margarida aprendi que o tempo se mede no estar e não nos minutos. Com a minha tia revolucionária aprendi que a força dos meus braços não me põe de mal comigo. Com o meu avô aprendi que escrever começa logo com os primeiros raios de sol. Com o meu pai aprendi que ler não tem medida. Com a minha mãe aprendi que tudo começa de nada. Com o meu amigo Alex aprendi que ser nómada é amar a raiz. Com o dia de hoje aprendi que o momento tem muitos momentos. E poderia nunca mais parar e nunca seria só isso que teria aprendido, percebido, escutado, perguntado…o jasmim da nossa sala dos bebés está muito verde e começas outra vez a dar flores. Abril águas mil, entre lágrimas e a chuva vem-me uma vontade enorme de abraçar. Sobre ti não posso eu escrever…:

terça-feira, 11 de abril de 2006

As novas personagens mais loucas do cinema de animação



Crash and Eddie
(Ice Age 2: the Meltdown)

"Eddie: What if we're the last animals left alive? We'll have to repopulate the earth!
Crash: How are we supposed to do that? Everyone here is either a dude or our sister!"

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Pensamentos nocturnos


Diante da cama,
Brilha o Luar,
Que mais parece,
Gelo no chão.
Se levanto a cabeça,
Contemplo a Lua
Ao baixá-la -
Sonho com a terra natal.
Li Bai (701 - 762) a pensar na Sky com um beijo

Tomara que ele partisse mesmo com ela...

A facilidade com que se criam vedetas musicais é estonteante. Este fenomeno pop(ulare) chamado Bocelli. De facto, não é mais do que o equivalente a um Opel Tigra, o pseudo- parente pobríssimo de um Porsche. Salvo algumas tentativas falhadas de levá-lo ao Scala... só mesmo a cultura Berlusconi para criar um cocktail do nosso Carlos Guilherme com a Rosa do metro do Rossio...
Acabei de ler num press- release, "No último álbum, “Amore”, Andrea Bocelli conta com a participação de grandes nomes da Música Pop, como Kenny G, Christina Aguilera e Stevie Wonder". Que cena o K. G!?!? ... o que é que o Stevie Wonder faz aqui no meio, solidariedade? Mesmo ao telefone ele vale mais que o peso dos 3 juntos mais o sax do outro, mais engraçado é ... bem perdão, vou parar, há imensa gente que gosta dele y eu considero-o um embuste muito bem montado.

À bout de souffle


It's sad to fall asleep. It separates people. Even when you're sleeping together, you're all alone. (Belmondo e Jean Seberg)

Tempo de Páscoa

Na próxima sexta feira é transmitida na RTP1 a obra-prima cinematográfica "A Paixão de Cristo". Vi o filme no cinema aquando da sua estreia. Nessa altura escrevi sobre o que vi. Em tempo de Páscoa deixo aqui a minha reflexão.


"(...) Não achei, como se diz por aí, um filme de fanatismos.
Do ponto de vista meramente técnico está magistralmente realizado, com imagens lindíssimas e extremamente poéticas que se destacam no meio de toda a violência.
Quanto ao argumento em si, ou seja, a sua fidelidade para com a História e para com os textos Bíblicos, acredito como cristão, ter sido exactamente assim que tudo se passou.
Estava habituado a pensar numa imagem de Cristo apenas e só enquanto Deus na terra, como se isso fizesse dele um Super-Homem, imune à dor, cuja condição física tinha um plano secundário, sem nunca ter pensado que era exactamente essa sua condição que o reduzia a um Homem, tão humano como nós, com dúvidas, medos, sofrimento e dor. E este filme retrata tudo isso. Cristo teve dúvidas, Cristo sentiu medo, Cristo chorou de dor e de desespero, Cristo agonizou até morrer.
Admito que não é um filme fácil. Mas os desempenhos de todos os actores ajudam-nos a suportar a provação de tortura e violência a que Cristo se sujeitou por nós.
Maria, mãe de Jesus aparece como uma mulher que sofre, dividida pela causa maior de serviço a Deus e pelo imenso e incálculável sofrimento de ver um filho morrer no meio de tanto ódio. Esta Mulher aparece no filme mais humana que nunca, com uma honestidade constrangedora de tão frontal, sem artífícios ou heroísmos perfeitamente desnecessários. Basta um olhar da sua mãe para Cristo se erguer e mostrar até ao fim uma dignidade tão pouco humana mas em tudo divina.
Maria Madalena aparece, bonita, simples, com um olhar atormentado pela fé e pelo amor a Cristo. Mónica Belluci percebeu na perfeição qual a dimensão do seu papel e não ultrapassa nunca os limites do que é aceitável. O seu sofrimento é contido, como se a fé num admirável mundo novo justificasse tudo o que estaria a testemunhar. Nunca uma Maria Madalena foi tão fiel à sua imagem!
Até a personagem mais fantasiada da história (e por isso menos real), um demónio que vai aparecendo em determinados momentos chave, é recriado com uma veracidade quase inquestionável. Como se este espírito maligno de Mel Gibson fosse de facto a personificação imaginada do mal.
O filme é cheio de detalhes. Mais do que um Deus, O HOMEM. Mais do que um filme, uma luz. Mais do que violência, o sacrifício. Mais do que a morte, a Salvação. Mais do que o ódio, o amor de quem sabia não ser amado.
Há que ver com atenção, e quem sabe, rever. Eu tenciono fazê-lo. Há neste filme uma beleza perturbadora que transcende o ecrã. A sua luz, a sua realização, a sua direcção artística, a sua música (e que música!) fazem dele uma obra prima do cinema, muito além de questões mundanas como os fanatismos ou a violência. É um filme de família, para a família. De Deus e todas as outras.
Cristo existiu. Isso é um facto. Cristo morreu por nós. Isso é outro facto. Depois há questões de fé... muito pouco factuais. A mim tocou-me. Muitíssimo. Reconciliou-me com Deus. Muitíssimo. A minha Páscoa será seguramente uma Páscoa diferente."

Pedro Rapoula

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Homemade post

A melhor forma de passar pelo sabor amargo das couves made in brussels

Cozer al dente as couves

Cortar laranjas em cubos

Ralar amendoa por cima das duas

And now I chalenge thee
To post that chocolate recipee

Manjar dos Deuses

Cada vez que Ela passa por mim
"revelam-se ondas
em maninhos dedos
algas seus cabelos
residuos de mar"

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Lisboa acordou, hoje, com chuva e ouvi, de manhã, no Metro umas senhoras a dizer que não havia coisa melhor que o cheiro a terra molhada, tive de me meter na conversa para dizer que havia coisa melhor sim senhor, melhor que o cheiro a terra molhada é o cheiro e o som de uma praia, com sol, e com ondas, muitas.

segunda-feira, 3 de abril de 2006

The meltdown


Não achei nada excitante a temporada de cinema que passou a antecipação aos Óscares. Excepto o filme de Ang Lee não fui mais surpreendido. Mas já aqueceu. Há filmes que por si bastam por 100. Com a animação de Corpse Bride ainda bem viva na memória apareceu agora a continuação da delícia da Idade do Gelo com um atractivo, unânime, é ainda melhor que o primeiro.

É assim...

Contigo aprendi o que é até à eternidade.

sábado, 1 de abril de 2006

Spread like a virus

Pensei que seria fácil encontrar a Igreja da Misericórdia em Estremoz. Perdido encontrei o primeiro passeante, perguntei pelo antigo hospital, pela igreja, ébrio mandou-me passear para o lado contrário. Apercebi-me do erro e longe perguntei a segunda vez. Na direcção certa achei por bem perguntar a terceira vez e logo a uma familia ucraniana que não soube responder, a primeira loja que encontrei à porta estava um chinês que elegantemente driblei, de repente os fenomenos de imigração que assistimos nos grandes centros urbanos estão espalhados um pouco por toda a parte.

Funeral

ARCADE FIRE

O meu melhor de 2006. E num ano em que os Sigur Rós foram pais... para mim não é fácil admitir esta inflexão. A voltar a este post...

Prémio "upgrade" ao Canal Parlamento depois da meia-noite

Tragam as Espanholas!

José Sócrates respondendo a Pires de Lima, no debate na AR à volta do encerramento da maternidade de Elvas, depois deste defender que se convencesse as espanholas a "desovar" além terra e no seguimento da já célebre tirada de um partido sexy. Penso que com esta Pires de Lima ganhou um novo rótulo. A imagem que Pires de Lima quis passar com um partido sexy é apelativa mas devia ter-se lembrado que nós os tugas não o vamos largar mais por esta.