quarta-feira, 31 de maio de 2006
Um rapaz recolhe embalagens de plástico e outros materiais para revenda na lixeira de Stung Mean Chey, em Phnom Penh, no Cambdoja, onde a maioria das pessoas ganha cerca de um euro por dia. As crianças de famílias pobres são obrigadas a trabalhar e não vão à escola. O Dia Mundial da Criança assinala-se amanhã
terça-feira, 30 de maio de 2006
É mesmo muito bom!
segunda-feira, 29 de maio de 2006
domingo, 28 de maio de 2006
Rosa
sábado, 27 de maio de 2006
Invejar o amor
com as cabeças juntas como peças de puzzle
entrelaçadas por uma longa alga
para que na corrente não se separem
Cada vez menos Defesa do consumidor
Pendurado
sexta-feira, 26 de maio de 2006
quinta-feira, 25 de maio de 2006
Humor Negro
quarta-feira, 24 de maio de 2006
Poema
in Starfish by Antony
Snobismo made in fiordes do N da Europa
Portugal Snob
terça-feira, 23 de maio de 2006
É mais bolos
segunda-feira, 22 de maio de 2006
Choque psicológico
No Diário Digital "CDS/PP promete ministro do Turismo caso volte ao poder"
Elementar
Eternal Sunshine of a spotless mind
Eternal sunshine
sexta-feira, 19 de maio de 2006
Regarding T's post (II)
Regarding T´s post
quinta-feira, 18 de maio de 2006
Nem tudo o que parece é
E é então que eu de joelhos e a cheirar relva, sinto alguém a querer meter conversa comigo. Penso eu: Fui apanhado, agora vão pensar que estou louco ou coisa assim.” E tenho atrás de mim, um agente da autoridade, com bigode e tudo, com um ar muito preocupado que me diz:
- Está tudo bem consigo? Sente-se bem, está bem disposto?
Respondo eu:
- Tudo ok, sim senhor. Estou apenas no chão a cheirar relva!
- OK, desculpe, mas como está no chão pensei que se pudesse estar a sentir mal.
Primeiro pensei grande polícia que se preocupa com as pessoas que estão no chão, mas depois pensei que já não se pode fazer o que se quer sem que tenhamos alguém a fazer perguntas. Sei que cheirar relva pode não ser das coisas mais comuns, mas dai a concluir que me estou a sentir mal e que sou louco vai uma grande distância.
quarta-feira, 17 de maio de 2006
Campanha Mundial 2006 *
Penélope de Ulisses que terá passado por Lisboa e baptizado com o seu nome
sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
e recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor. o Erotismo de David Mourão-Ferreira
Crepúsculo
I don´t know what I can save you from
Envelhecer rápido
- Quantos anos tens?
- Quantos anos me dás?
- Não sei, mas para ai uns 25, 26 anos no máximo, dos máximos.
E eu todo contente, quase que por magia fiquei mais jovem. E eis se não quando uma voz vinda lá do fundo do jardim grita:
- TTTTTTTTTTIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOO!!!!
E eu a fazer de conta que toda aquela gritaria não era comigo, tio não podia ser com certeza para mim.
- MÃE, O TIO NÃO ME ESTÁ A OUVIR. TTTTTTTTTTTTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOO.
Desta vez ainda mais alto.
Voltando à conversa da idade:
- Desculpa 25, 26 anos não, mas para ai uns 30 acho que sim.
E como de repente ficamos muito mais velhos….
terça-feira, 16 de maio de 2006
Selecção Natural
Ecce homo
Desbaratamos deuses, procurando
Um que nos satisfaça ou justifique.
Desbaratamos esperança, imaginando
Uma causa maior que nos explique.
Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta,
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis e homens e poetas.
Pois Deuses somos nós. Deuses do fogo
Malhando-nos a carne, até que em brasa
Nossos sexos furiosos se confundam,
Nossos corpos pensantes se entrelacem
E sangue, raiva, desespero ou asa,
Os filhos que tivermos forem nossos.
segunda-feira, 15 de maio de 2006
pensei que a especialidade dele era mais automóveis
Um livro do ...
Televisões
sexta-feira, 12 de maio de 2006
Peregrinar...
Neste dia muitos peregrinos caminham para Fátima. Espero que muitos mais caminhem para uma busca de si próprios e da sua relação com os outros...
quinta-feira, 11 de maio de 2006
Hoje é o Dia do Iogurte
É formidável, são tantos os dias que já comemoramos é o dia da mulher, o dia do reumatismo, o dia da alergia ao leite e agora o dia do iogurte.
De facto quase que passamos o ano em comemorações e não faltará muito para ter um grupo de selvagens frente à Assembleia da República a implorar pelo belo do iogurte, EM COPO DE VIDRO E MAGRO, todas as manhãs.
Haja paciência para os dias comemorativos que se festejam.
Para mais informações consultar www.iogurte.com ATÉ TÊM UM SITE!!!!!!!
"Oh Santana, empresta aí o hino"
Foi escrito a pensar em Santana Lopes, mas também pode ser seu Dr. Manuel Maria Carrilho.
Aqui fica, no dia de lançamento do seu livro. Para que não diga que não nos juntamos à festa...
Menino Guerreiro
"Um homem também chora
Menina Morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, São Frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sonho
Que os tornem refeitos
É triste ver este homem
Guerreiro Menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre os seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama
Um homem humilha-se
Se lhe cortam os sonhos
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho
E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
Morre-se, Mata-se
Não dá para ser feliz
Não dá para ser feliz"
quarta-feira, 10 de maio de 2006
Sucesso das políticas Socrates: Reformados continuam no activo
Envelhecimento da População
Com a ausência do Alberto João Jardim dos Telejornais
Graças a Linda Reis conseguimos contactar os espiritos dos ministros e saber o que pensavam no momento
Encontro diplomático ao mais alto nível entre ministro radical do Hamas e Prof. Freitas do Amaral
Mahmoud al-Zahar - KífAC, mab-çút? Táx fixe? Tudo baril?
Prof. Freitas do Amaral - Nuch-kor Alla al-ai. Bem, Graças a Deus. Ai
Architecture of Absence
Tive ontem a sorte de conhecer pessoalmente esta senhora. É difícil ficar calmo quando se está perante tamanho génio.
Ficaremos atentos. Parece que está a preparar uma exposição para o CCB. Lá estaremos.
terça-feira, 9 de maio de 2006
Deus Escreve Direito
DEUS ESCREVE DIREITO
Deus escreve direito por linhas tortas
E a vida não vive em linha recta
Em cada célula do homem estão inscritas
A cor dos olhos e a argúcia do olhar
O desenho dos ossos e o contorno da boca
Por isso te olhas ao espelho:
E no espelho te buscas para te reconhecer
Porém em cada célula desde o início
Foi inscrito o signo veemente da tua liberdade
Pois foste criado e tens de ser real
Por isso não percas o teu fervor mais austero
Tua exigência de ti e por entre
Espelhos deformantes e desastres e desvios
Nem um momento só podes perder
A linha musical do encantamento
Que é teu sol, tua luz, teu alimento
Sophia de Mello Breyner Andersen
Abdicação
E chama-me teu filho...
eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.
Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu ceptro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços
Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.
Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
Põe-me as mãos nos ombros...
Beija-me na fronte...
Minha vida é escombros,
A minha alma insonte.
Eu não sei por quê,
Meu desde onde venho,
Sou o ser que vê,
E vê tudo estranho.
Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 8 de maio de 2006
Outra realidade
nas urgências de hospital. Uma rapariga,
não mais de trinta anos, sem a 4ª classe
monday morning
1ª Liga
Enquanto Eles quiserem é esta a ideia que vamos ter das energias alternativas
sexta-feira, 5 de maio de 2006
Jazz Lovers
The Producers
quinta-feira, 4 de maio de 2006
Maio, mês de Maria
Um convite ao conhecimento desta Mulher, tão presente na nossa cultura, é a leitura do livro "Palavras Caladas - Diário de Maria de Nazaré", de Pedro Miguel Lamet. Edição: Tenacitas
"Escrito na primeira pessoa, à maneira de um diário, permite-nos penetrar na intimidade desta jovem eleita, seguindo a sua evolução psicológica. A sua fé e a sua fragilidade, a sua simplicidade e a sua dor, o seu mistério e a sua proximidade quotidiana vão-se-nos tornando cada vez mais familiares. (...) Pelo seu teor espiritual e humano, esta narrativa comoverá quem, independentemente das suas crenças, quiser acercar-se das lembranças que Maria guardava no seu coração" - Da contracapa.
Pequenos excertos:
Sempre gostei de apoiar os cotovelos no parapeito da janela e deixar os olhos vaguear pelos olivais e para além da linha ondulada do horizonte, sobretudo quando amanhece e um cheiro húmido a erva nova sobe suavemente da terra, a minha terra de Israel, cálida e mediterrânica, que me viu crescer como uma criança enamorada e agora recolhe as minhas recordações uma a uma, tal como recebe as uvas tenras que a parreira da latada deixa cair.
O cheiro acre e húmido a pobreza bestial que vinha da manjedoura pareceu-me perfume. Embora tivesse perdido a noção do tempo e já não fosse eu, mas ele, quem cantava, chorava e ria ao mesmo tempo, nunca poderia esquecer um único pormenor de todas as coisas que tinha vivido, já que as meditava no silêncio e no santuário mais secreto do meu coração. Desde então José e eu nunca mais falámos daquele dia nem daquela noite, só da noite, a noite de Natal.
Muitas coisas aconteceram depois, dignas de serem relatadas, mas aqui só acrescentarei que voltei para Nazaré, para a minha pequena casa, e percorri todos os seus caminhos, sentei-me em todas as pedras conhecidas e acariciei a velha mobília. Voltei ao poço e à malhada; voltei a abrir a arca, a cozer o pão e a fiar; voltei à bem-cheirosa carpintaria de José, voltei aos campos de sementeira e à ceifa; voltei aos cenários das nossas paisagens e às horas das minhas alegrias e das minhas lágrimas. Porque o meu filho, é certo, iluminou-nos e salvou-nos a todos com a sua vida e as suas palavras. Mas para mim o melhor continua e há-de continuar a ser o perfume concentrado daquelas vivas e doces recordações, as palavras caladas, que guardo com infinita ternura e que todos os dias medito no meu coração.
Indicadores IV
Indicadores III
Indicadores II
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Hemisférios
Fogo
terça-feira, 2 de maio de 2006
Um novo insecto!
De profundis
* Declarações de uma popular quando interrogada por uma jornalista da SIC acerca do que pensava sobre a morte de um homem (vítima de uma cornada) na largada de toiros de Samora-Correia