O Edgar entrou no supermercado à minha frente, reconheci-o pelo corte de cabelo e pelo equipamento do sporting, tudo igual. Também foi o primeiro Edgar que conheci, tal como o primeiro Telmo, o primeiro Ruben, ... , não os esqueci. Era uma daquelas figuras da turma do secundário, péssimo estudante, cromo da bola. Nem sequer falava muito com ele, mas ia curtir cumprimentá-lo, estava igual o gajo. Quando o encontro de frente, já de sorriso e quase a mão estendida a encenar um "Tás igual! Tás bom..." este tipo, que agora parecia um rocker da velha guarda, confundindo o elixir da juventude com a manutenção da farta cabeleira preta, vira-me a cara...
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