quinta-feira, 30 de novembro de 2006
Mozart
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Custo de Soberania
Um por Hoje
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos
frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Nobilíssima Visão (1945-1946), in burlescas, teóricas e sentimentais (1972)
Um por Ontem
Balão esvaziado
Cansei os braços
a pendurar estrelas no céu.
Destino dos fados lassos.
Tudo termina em cansaços
braços
e estrelas
e eu.
(...)
António Gedeão
in Movimento Perpétuo, 1956, Poesia Completa
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Rosa de Espuma
Cristina Branco
É demasiado boa para estar calada. No CCB cantou Amália. Chega de discussões sobre se é fado ou não, se temos ou não fadista? A quem interessa? Cristina Branco tem um estilo inconfundível e parece-me ter conseguido o que poucos alcançam (se descontarmos o Mário Soares) "cantar o que lhe der na cabeça!" sem que por isso seja alvo de comparações.
domingo, 26 de novembro de 2006
sábado, 25 de novembro de 2006
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
A rever...
"I've got the feeling that I should be angry with this child, this young and oblivious girl. Or that I'm not allowed to forgive her for not seeing the nature of that monster. That she didn't realise what she was doing. And mostly because I've gone so obliviously. Because I wasn't a fanatic Nazi. I could have said in Berlin, "No, I'm not doing that. I don't want to go the Führer's headquarters." But I didn't do that. I was too curious. I didn't realise that fate would lead me somewhere I didn't want to be. But still, I find it hard to forgive myself. "
Pièta
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Dão-se Alvissaras a quem a Encontrar
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
O Mega levou-nos a Festa
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Escolher a sua partitura
Alguns outros, muito raros, tomam um outro caminho. A democracia assenta na virtude, na verdade, na coragem – pensam eles. Repugnam-lhes as concessões de conveniência, não têm a preocupação de agradar. Pensam que o sucesso não deve ser comprado à custa daquilo me que se acredita. São sinceros porque têm orgulho em si mesmos. (…) É graças a eles que a democracia conserva o seu valor e que a História tem sentido."
domingo, 19 de novembro de 2006
Nice and Quiet...
Sê
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
sábado, 18 de novembro de 2006
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Passo a publicidade
O Portugal que não existe
Vasco Pulido Valente diz-nos hoje, sexta-feira, 17 de Novembro de 2006, que ser de esquerda para Sócrates é defender o Estado Social. È pouco ou quase nada. O defeito não pode ser meu, pois não?
Tempos próprios
Diz o povo que um fruto, quando não amadurece, ou encrua ou apodrece.
As pessoas também. Há até quem lhes chame "meninos guerreiros"...
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o espelho deformante; a profusão
não há dúvida, Amor, que te não fujo
Fúria de Viver
David Mourão-Ferreira
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Servir...
Relativamente a essa questão também eu tenho muitas dúvidas. Confesso que me incomoda a ideia de alguém ter que abdicar da sua parte física e humana para se "especializar" apenas na versão espiritual de si próprio. No entanto sei também que Castidade é mais, muito mais que isso. Como diz João Delicado, "renuncia-se a relações exclusivas em favor da missão de amar universalmente". Amar universalmente requer liberdade total dos afectos. Servir os outros, com o grau de entrega que se exige a quem abraça a vida religiosa, só é possível se o amor não for direccionado para um só homem ou uma só mulher. Só resulta se esse mesmo amor, essa disponibilidade emocional for dirigida a todos os que precisam, sem preferidos, sem excepções.
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
O que é que a baiana tem?
Amarei apesar de mim
Diálogos de Vanguarda (Genial!!)
terça-feira, 14 de novembro de 2006
No Natal o meu presente eu quero que seja...
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Sinais dos tempos
Sinal no braço - mulher de desembaraço (porque se viam quando elas arregaçavam as mangas para se meterem ao trabalho)
Sinal na perna - mulher de taberna (porque só se via o sinal se a saia fosse levantada até se ver a perna, o que não era muito próprio)
Sinal no rosto - mulher de bom gosto (de acordo com a moda, o sinais no rosto eram um adereço indispensável)
sábado, 11 de novembro de 2006
Vida(s)...
Vou votar não, apesar de achar que a pergunta está perfeitamente indicada para o sentimentalismo (da liberdade de opção, dos direitos da mulher, etc. etc.) votar no sim! Se fosse votar, sem ter pensado minimamente no assunto, deparar-me-ia com uma pergunta à qual responderia sim, sem qualquer sombra de dúvida.
No entanto, pergunto: será que este é um tema de um simples sim ou de um simples não? Eu digo sim à vida e não à condenação das mulheres. A mulher que decide levar uma gravidez por diante deve ter todo o apoio da sociedade. Muitas vezes o problema não é a gravidez em si, mas o que rodeia a mulher no antes, no durante e no depois da gravidez. Por exemplo, questões sociais, falta de recursos económicos, do apoio familiar, solidão, problemas de foro psicológico, por aí fora…
Será que uma pessoa deve ser condenada porque engravidou? De todo que não. Será que deve ser condenada porque abortou? Também não. O que a levou ao aborto poderá ter sido uma pressão muito grande (da sociedade, dos pais, do parceiro, etc.), mas isto não é justificação para que o aborto seja legalizado. Infelizmente, está-se a tentar resolver vários problemas com uma solução simples e fácil, o aborto. De facto, socialmente falando, é mais simples abortar, algo que acontece por um curto espaço de tempo numa sala de operações. Ajudar uma mulher que decidiu ser mãe, a nível económico, social, até mesmo psicológico é bastante complicado e duradouro. Percebo que os cofres do estado não o possam suportar...
Já agora, será que um zigoto é apenas um “amontoado de células”? A meu ver, não me parece. A biologia não pode dizer o que é ser pessoa, o que é ser humano, precisamente por ser uma definição que abrange vários níveis (relembrar que ao longo dos tempos muitas foram as alterações da definição de humano).
Dois exemplos: a semente ainda não é uma árvore, no entanto toda a árvore está lá se a deixarem desenvolver. O “amontoado de células”, de facto, não tem aspecto/definição de humano, mas toda a essência de ser humano está lá. Todas as capacidades estão contidas no tal “amontoado de células” e serão reveladas ao longo do desenvolvimento. Ninguém é adulto antes de ser criança, antes de ser recém-nascido, até mesmo antes de ser um zigoto. Se olharmos apara nós apenas biologicamente também somos um “amontoado de células”, será isso que nos garante a humanidade, enquanto seres?
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
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Canta
O projecto é inspirado por várias viagens e encontros, um dos quais fundador, com a música cubana. A sua ‘filiação’ musical, herdada dos pais que ouviam Opera, flamenco e fado, também foi decisiva. Nasce finalmente na cabeça do produtor Olivier Gluzman (Caetano Veloso, Mísia, etc...), a ideia de uma série de concertos discretos que deram muito que falar através do boca a boca.
Agnès Jaoui não pôde então negar o apelo da sua paixão das primeiras horas para gravar um disco. Sobretudo quando se juntam a este projecto nomes como: Maria Bethânia (num dueto que é provavelmente o momento mais forte do disco), Mísia, o peruano Marcos Arieta e os espanhóis da banda Elbicho que insuflaram um novo espírito dentro da música flamenca.
O resultado são doze temas que cantam historias de amor. Temas populares ou originais, a escolha é certa, os arranjos são subtis e somos embriagados pela voz da multifacetada Agnès Jaoui."
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
In Memoriam...
NOTA SOBRE OS TRÁGICOS ACONTECIMENTOS
A Região Moçambicana da Companhia de Jesus (Padres e Irmãos Jesuítas) sente-se na obrigação de informar todos os nossos amigos e amigas sobre o triste facto ocorrido numa das nossas missões no centro-norte de Moçambique, Província de Tete, Distrito de Tsangano, planalto de Angónia, que culminou com o trágico assassinato do P. Waldyr dos Santos, SJ e de Idalina Gomes, Leiga para o Desenvolvimento.
Queremos em primeiro lugar agradecer de coração e louvar o Senhor pelas sinceras manifestações de solidariedade que todos estão a ter para connosco, neste momento de dor e perplexidade.
É justo esclarecer que a morte do P. Waldyr e de Idalina não foi de forma nenhuma um ajuste de contas, como veiculou em certos meios de comunicação, mas sim um acto brutal de tentativa de intimidar e desestabilizar as Instituições Religiosas na Província de Tete e concretamente os trabalhos que a Companhia de Jesus, as Irmãs do Divino Pastor e os Leigos para o Desenvolvimento estão a desenvolver em prol do povo de Angónia, sobretudo no campo da Evangelização, da Educação, da Saúde e dos projectos sociais que visam o crescimento e o bem estar deste povo tão sofrido.
A Companhia de Jesus tem uma longa história de comunhão com o povo no planalto de Angónia, mesclado com momentos de muitas alegrias e também de muitas tristezas. Sempre procuramos conservar fidelidade e respeito pela cultura deste povo. E é justo afirmar que os cristãos sempre reconheceram e corresponderam em todos os momentos com as nossas intervenções. Um bom número de jesuítas deram ali suas vidas pela causa do Evangelho. Tomamos a liberdade de recordar alguns deles: P. Miguel Ferreira, SJ, que no cumprimento de suas tarefas, morreu tentando construir a Igreja para a população da Macanga. Os Pp. João de Deus e Silvio Moreira regaram com seu sangue a terra por amor e fidelidade ao povo que amavam. O P. Cirilo Moises Mateus, SJ que desgastou a vida pelo seu povo e agora, no dia 11 de Novembro, completa 5 anos de falecimento.
Nos momentos mais difíceis para o Povo Moçambicano, em que muitos tiveram que se exilar para o Malawi, por causa da guerra interna, a Companhia de Jesus foi com o seu povo para o exílio, viveu e deu toda a assistência que lhe foi possível nos campos de refugiados. Vibrou com o povo pela alegria de retornarem a casa, depois do acordo de Paz, assinado
E não será por causa de um acto cobarde e violento que nos iremos intimidar. Nossas vidas só têm sentido quando as damos aos demais.
Pedimos a todos para que colaboremos com o Governo da República de Moçambique no sentido de estancar estas ondas de violência que assolam o País. Só na Província de Tete, os religiosos (Padres Combonianos, Irmãs Vicentinas, e Jesuítas) foram vítimas de 5 ataques neste ano de
Humanamente não há palavras que expliquem o sucedido. O P. Waldyr e a Idalina vieram só para servir e foram barbaramente assassinados quando sabemos que Moçambique precisa de obreiros como eles, cheios de generosidade. Acreditamos que o sangue deles, mais uma vez derramado naquela terra de Angónia, ajudará a produzir frutos espirituais que só Deus-Pai pode fazer aparecer pela sua imensa generosidade e misericórdia.
Continuemos a pedir ao Senhor por eles e pelos seus familiares. Encomendamo-nos às vossas orações
P. Carlos Giovanni Salomão, SJ
(Superior Regional dos Jesuítas)
E a mágica faz-se...
O.Insecto acolheu-me generosamente entre os seus inspirados criadores e aqui estou a agradecer o convite e a manifestar o meu firme propósito de tentar ajustar o passo. Que isto de apanhar um insecto em pleno voo não é tarefa fácil…
Deixem-me começar por um alerta em relação ao imaginativo post do Pedro sobre a apresentação de “Moura”! É que quase me inibiu de começar! E, para contrariar a orientação das imaginações, suscitada pela imagem Audrey H, tão elegante e de cigarrilha, e pelos incríveis dotes com que me fadou, aqui fica outra proposta, talvez mais realista, da Madame Min, malévola criatura que se transforma mil e uma vezes para seduzir o Mancha Negra, seu cobiçado namorado de sempre… Entre as duas, alguma verdade há-de tomar forma! É que Mouras encantadas há muitas, os encantos é que variam!
Deixemos então que a mágica da escrita funcione e, desse modo, se vá desenhando a imagem que, através dela, cada um deixa adivinhar de si próprio. Muito obrigada pelo convite!
Tudo ou Nada
Arte em Portugal
Pretendendo constituir-se como um ponto de encontro de artistas, coleccionadores, críticos e outros agentes do meio artístico, a feira de arte contemporânea Arte Lisboa inaugurou ontem a sua 6.ª edição.
Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu...
como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado
por vezes uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta...
dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem
ao passar se espantasse com a minha solidão
(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma
pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)
um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minhaporta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto fazs
empre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Al Berto
Cresceu-me mais uma pérola no coração
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Perdido
Parabéns Laura
Laura is the face in the misty light
Footsteps that you hear down the hall
The laugh that floats on a summer night
That you can never quite recall
And you see Laura on a train that is passing through
Those eyes, how familiar they seem
She gave your very first kiss to you
That was Laura, but she's only a dream
She gave your very first kiss to you
That was Laura, but she's only a dream
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Virgens Pudicas
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Hoje
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa
Perfume de Mulher
Post mal disposto "derivado ó" avançado da hora
domingo, 5 de novembro de 2006
Splendor in the Grass
"Though nothing can bring back the hour,
Of splendour in the grass, of glory in the flower;
We will grieve not, rather find,
Strength in what remains behind..."
"Ode on Intimations of Immortality from Recollections of Early Childhood"
SPLENDOR IN THE GRASS / 1961 (Esplendor na Relva)
Ciclo de Cinema “Como o Cinema era Belo – 50 Filmes Clássicos”
Fundação Calouste Gulbenkian
05/11/2006 - 21h30
Grande auditório
Amizade
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa. ..."
Amália por Cristina Branco
Cristina Branco apresenta ao vivo o DVD em que interpreta temas de Amália Rodrigues. Nascida e criada em Almeirim, Cristina Branco (34 anos) já gravou sete álbuns. Em Outubro é lançado um novo DVD, gravado em Julho na Holanda, dedicado ao repertório de Amália – fadista que a fez sentir o fado, pela primeira vez, aos 18 anos, quando escutou o disco Rara e Inédita. "Maria Lisboa", "Maldição (Fado Cravo)", "Estranha Forma de Vida", "Povo que Lavas no Rio (Fado Vitória)" e "Destino" são alguns dos temas que interpretará, no concerto que é a sua homenagem a Amália Rodrigues.
Cristina Branco (Voz)
Ricardo Dias (Piano)
José Manuel Neto (Guitarra Portuguesa)
Alexandre Silva (Viola)
Fernando Maia (Baixo)
CRISTINA BRANCO CANTA AMÁLIA
Produção: UGURU
25 de Novembro de 2006
21h00 Grande Auditório
Duração: 1h30 s/ intervalo
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Mudanças: do ter para o ser...
Recordar esta data, é solidificar a ideia de como as grandes mudanças no rumo da vida, nos ajudam a renovar o olhar das coisas em nosso redor. Há muitos pilares a cair, paredes que se derrubam, fachadas sem sentido em existir... Tudo isto, bem vivido, permite-nos ganhar novos horizontes em relação ao mundo. No fundo começamos a ser quem somos. Somos livres, bons e com imenso potencial. Pode ser uma visão ingénua e até mesmo utópica, no entanto acredito que há muito mais para além do campo do visível. Isto ajuda-me a perceber o que me é pedido no caminho da mudança. Os sinais dos tempos estão aí. Eu tenho esperança, mais uma vez vinda da fé. Nós, crentes em Cristo que não faz acepção de pessoas (repito NÃO faz acepção de pessoas), temos de mostrar uma Igreja aberta, não limitada a quatro paredes, mas ao mundo. Faz sentido dizer sim a Deus, cada um com a sua vocação. Faz sentido mostrar a imensidão do Seu acolhimento.
Dou graças a Deus por este dia, pelos meus Companheiros que comigo fizeram Votos; pela Companhia de Jesus; e rezando por todos aqueles a quem dirigi um simples olhar. Não posso acabar sem antes agradecer, mais uma vez, à minha avó Constança. Esperou pela minha consagração antes de partir, neste mesmo dia, para a eternidade...