terça-feira, 31 de março de 2009
Novamente o silêncio
Pela terceira vez, em três meses, desaparece alguém de quem gosto. Fica a ausência e a saudade. Só isso é permanente.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Conversas de elevador
- O Joe Berardo está mais magro.
- Por cada milhão que perde em bolsa, perde, para aí, uns 5 quilos.
- E até sorri para as televisões!
- Qualquer dia é civilizado.
- Não exageres, sff.
- Por cada milhão que perde em bolsa, perde, para aí, uns 5 quilos.
- E até sorri para as televisões!
- Qualquer dia é civilizado.
- Não exageres, sff.
Piada de segunda-feira, via Joca
Uma mulher perguntou ao marido:
"O que gostas mais em mim, a minha cara bonita ou o meu corpo sexy ?"
Ele olhou para ela da cabeça aos pés e respondeu:
"Gosto do teu sentido de humor."
"O que gostas mais em mim, a minha cara bonita ou o meu corpo sexy ?"
Ele olhou para ela da cabeça aos pés e respondeu:
"Gosto do teu sentido de humor."
Ajuda
O Hedonismo implica a ou não a exclusão de uma opção religiosa?
sexta-feira, 27 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
I’ll take you for who you are but please take me every day.
Duuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhhhh
«Cometi muitas ilegalidades.»
Isaltino Morais, que ontem começou a responder em tribunal por crime de participação económica em negócio, três de corrupção passiva por acto ilícito, um de branqueamento de capitais, um de abuso de poder e outro de fraude fiscal.
Governo PS esquece ou não que vivemos num Estado de Direito
«Um Governo Democrático não pode ficar dependente de uma decisão judicial.»
Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares a propósito do Quinto Canal de Televisão.
Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares a propósito do Quinto Canal de Televisão.
E assim teremos Democracia sem Estado de Direito e sem respeito pelo Justiça?
Quais os limites da maioria parlamentar e do Governo do PS?
terça-feira, 24 de março de 2009
O Quinto Canal
“Quinto canal volta às mãos do Governo e avança para tribunal”
In Jornal de Negócios
In Jornal de Negócios
Chega a ter graça a noticia do Jornal de Negócios sobre a não aprovação de qualquer uma das duas candidaturas ao Quinto Canal, que foram chumbadas, ontem, pela ERC – Entidade Reguladora da Comunicação.
Tem graça porque como pode o Quinto Canal voltar às mãos do Governo se de nunca lá saiu. O que este concurso serviu foi sim para o Governo lançar um aviso à navegação:
«- Meus senhores, estamos em ano de eleições legislativas, autárquicas e europeias e convém-nos que os senhores nos tratem bem e com bastante dignidade. Caso isso não aconteça teremos de lançar um novo canal de televisão que vos tirará audiência e publicidade. Mas paciência.»
segunda-feira, 23 de março de 2009
Boas notícias!
Teresa Salgueiro lança, no próximo dia 30, o seu novo disco, "Matriz", em que se faz acompanhar pelo Lusitânia Ensemble. No terceiro trabalho a solo, a voz que já foi dos Madredeus faz um percurso por sete séculos da música portuguesa.
O percurso musical da "Matriz" assenta na música antiga (remontando ao século XIII), popular e tradicional de norte a sul de Portugal, com um subcapítulo dedicado ao fado e, por fim, na música portuguesa contemporânea, recriando autores como Carlos Paredes, Fausto e Fernando Lopes Graça. O álbum inclui também um tema inédito, uma letra de Tiago Torres da Silva escrita de propósito para uma música de Armandinho, compositor "redescoberto" por Pedro Jóia
Para Teresa Salgueiro, este seu novo trabalho é "uma experiência musical que nos levará através do tempo e do espaço, tendo como fio condutor as palavras, os sons, as melodias e ritmos de vários autores, épocas e regiões de Portugal".
"Matriz" nada tem a ver com "La Serena", a não ser alguns dos elementos integrantes do projecto, adiantou a cantora. "La Serena", recorde-se, dedicava-se a interpretar temas que pertencem a várias culturas e cantados em várias línguas. "Matriz" será o terceiro registo em nome próprio, mas o primeiro em que Teresa Salgueiro assume o processo de produção, através da empresa que acaba de criar, a Clepsidra. Quanto ao Lusitânia Ensemble, que a acompanha, foi expressamente fundado para a função pelo violinista Jorge Varrecoso Gonçalves. Em "Matriz", o agrupamento foi enriquecido com a guitarra clássica de Pedro Jóia e com o acordeão de Pedro Santos.
Desde que saiu dos Madredeus, em 2007, Teresa Salgueiro editou dois álbuns de versões: "Você e eu" e "La Serena".
O percurso musical da "Matriz" assenta na música antiga (remontando ao século XIII), popular e tradicional de norte a sul de Portugal, com um subcapítulo dedicado ao fado e, por fim, na música portuguesa contemporânea, recriando autores como Carlos Paredes, Fausto e Fernando Lopes Graça. O álbum inclui também um tema inédito, uma letra de Tiago Torres da Silva escrita de propósito para uma música de Armandinho, compositor "redescoberto" por Pedro Jóia
Para Teresa Salgueiro, este seu novo trabalho é "uma experiência musical que nos levará através do tempo e do espaço, tendo como fio condutor as palavras, os sons, as melodias e ritmos de vários autores, épocas e regiões de Portugal".
"Matriz" nada tem a ver com "La Serena", a não ser alguns dos elementos integrantes do projecto, adiantou a cantora. "La Serena", recorde-se, dedicava-se a interpretar temas que pertencem a várias culturas e cantados em várias línguas. "Matriz" será o terceiro registo em nome próprio, mas o primeiro em que Teresa Salgueiro assume o processo de produção, através da empresa que acaba de criar, a Clepsidra. Quanto ao Lusitânia Ensemble, que a acompanha, foi expressamente fundado para a função pelo violinista Jorge Varrecoso Gonçalves. Em "Matriz", o agrupamento foi enriquecido com a guitarra clássica de Pedro Jóia e com o acordeão de Pedro Santos.
Desde que saiu dos Madredeus, em 2007, Teresa Salgueiro editou dois álbuns de versões: "Você e eu" e "La Serena".
sábado, 21 de março de 2009
Pela liberdade dos afectos...
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Devido à aprovação da Proposition 8 pelo Senado americano (proibindo o casamento de pessoas do mesmo sexo), 18.000 casais que chegaram a casar anteriormente a esta alteração da legislação, correm agora o risco de serem obrigados a divorciarem-se.
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Nasceu assim, a Courage Campaign. Os seus responsáveis pediram a todos aqueles que se casaram que enviassem fotos com um cartaz dizendo "don`t divorce us" e com essas imagens foi feito o vídeo chamado "Fidelity" - Fidelidade .
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Mais informações AQUI
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Nasceu assim, a Courage Campaign. Os seus responsáveis pediram a todos aqueles que se casaram que enviassem fotos com um cartaz dizendo "don`t divorce us" e com essas imagens foi feito o vídeo chamado "Fidelity" - Fidelidade .
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Mais informações AQUI
Prémio "Mas já estamos preparados para entrar na União Europeia"
sexta-feira, 20 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Ensinamento
Segundo a Luísa, que sabe tudo, já não ha freaks. Mas assim o mundo perdeu metade da graça :(
terça-feira, 17 de março de 2009
O que não se verá na escola básica Lagoa Negra, em Barcelos
Ora aqui está um imagem que nunca se verá nesta escola. Pois o miudo branco estará no contentor dos brancos e só brinca com brancos.
Propostas para discriminação positiva, para a DREN e para Margarida Moreira
Eis que na escola básica de Lagoa Negra, em Barcelos, há uma turma de 17 alunos ciganos que foi separada dos restantes estudantes e agora têm aulas num contentor que foi instalado no recreio do estabelecimento de ensino.
E o incrível é que a directora regional de educação do norte, Margarida Moreira, considera que estamos perante um caso de discriminação positiva e argumenta que este projecto é mesmo um exemplo de integração social:
«Estamos perante uma excelente escola que está a trabalhar de uma forma muito dinâmica, que foi buscar estes meninos ao abandono», defendeu.
«Estamos perante uma excelente escola que está a trabalhar de uma forma muito dinâmica, que foi buscar estes meninos ao abandono», defendeu.
Sendo assim, deixo-lhe aqui mais algumas medidas de discriminação positiva para os restantes alunos:
1. Alunos loiros e de olhos azuis: algemados às grades da escola;
2. Alunos morenos de olhos verdes: ao fundo da sala e sem falarem;
3. Alunos de pais divorciados: deixam de poder almoçar na cantina;
4. Alunos sem caderno e material escolar devido: deixam de poder insultar o professor:
5. Aos alunos deficientes: deixam de usar muletas, cadeiras de rodas e afins na escola.
E por ai fora….
O absurdo das declarações é tal que só me pergunto como é que esta senhora ainda não foi demitida?
segunda-feira, 16 de março de 2009
Uma maravilha de Antuérpia
Nesta pensão, em Antuérpia, imagino que todas as camas rangem e deve existir um árbitro que se passeia pelos corredores a ouvir se a cama range ao sabor de quem dorme ou à vontade de quem se diverte!
Novo Ministro
Sócrates tem o problema de ter ministros no Governo que não servem para grande coisa e de ter um ministro que é uma máquina fora do Governo.
Vejamos:
Zeinal Bava, presidente da PT, consegue tirar a Inovação ao Ministério da Economia e Inovação, de Manuel Pinho, tira o Comunicações ao Ministério Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de Mário Lino. E ainda lhe acrescenta a Inovação e a Tecnologia.
Um ministro fora do Governo dá menos trabalho, menos dores de cabeça e não é por isso que não deixa de ser um filho de Sócrates.
sábado, 14 de março de 2009
No caminho certo
Teresa Salgueiro apresentou ontem no Centro Olga Cadaval, em Sintra, o seu mais recente projecto, "Matriz". Depois de "La Serena" e "Você e eu", Teresa Sagueiro voltou ao registo que é perfeito para a sua voz: a música portuguesa. Desta vez a insubstituível vocalista dos Madredeus apresenta um roteiro pela música portuguesa desde o século XIII até aos nossos dias. O resultado é sublime. Ontem, no Olga Cadaval, a noite foi mágica. Dia 30 de Março o cd está à venda. Já estamos a contar os dias! Como há muito não acontecia.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Lendo os outros...
"Quando Sócrates ganhou o partido, em 2004, concedeu uma entrevista "histórica" ao Expresso - da qual se arrependeu discretamente depois, a tal do "animal feroz" - que revelava o homem e o político. Afinal, uma e a mesma coisa já que, numa criatura tão pouco densa como Sócrates - e cuja "biografia" se resume ao charivari partidário - não existe distinção possível. Nela, o admirável dirigente, a propósito de tudo e do seu nada, a cada resposta juntava uma citação. "Como dizia", "como escrevia", "como pensava" fulano de tal e depois seguia-se a resposta. Isto é típico de quem nunca leu um livro de fio a pavio na vida. Para abreviar, Sócrates foi vulgar apesar de se pretender sofisticado. Esta primeira má impressão, afinal, nunca "descolou" verdadeiramente do político que hoje completa quatro anos de mando absoluto. Um homem que anestesiou o seu partido e que embruteceu o país com a mais devastadora propaganda fantasista destes trinta e tal anos de regime. Começou por passar por "reformista" e isso valeu-lhe a vassalagem de muita gente dita de direita que viu no exercício uma manifestação daquela autoridade de ginásio que faz as delícias dessa direita mal resolvida e oportunista. Depois veio a "determinação" lá onde só havia teimosia oca e, pormenor não negligenciável, poder. Poder esse que foi transmitido aos mandarins do partido e a alguns "companheiros de estrada" espalhados estrategicamente por todo o lado: administração pública, "sociedade civil", jornais, televisões e blogues. Não lhe faltam, graças a Deus, caniches ou mastins ancorados em dois ou três ademanes de "esquerda" com que ornamentou a legislatura. Feitas as contas, estes quatro anos correspondem a uma genial mistificação que culmina nesse insulto à inteligência cívica (em morte cerebral) que é o slogan "Sócrates 2009", uma tentativa pífia (adeaquada a desbiografado) do remake de "Cavaco1991". O país que não cabe na mistificação está mais pobre, mais desiludido, mais desesperado, mais injusto e mais medroso. A nação arrisca-se a ficar sem crédito externo. A "batalha da qualificação" ficou-se pelo "Magalhães" e pela demagogia analfabeta mais rasca que destruiu o sentido de escola graças às guerras de "alecrim e manjerona" em que se meteu. Mesmo assim, o homem pede nova maioria absoluta - desta vez citando-se a si próprio - em nome da "crise" da qual se apropriou e na qual se afogará em devido tempo."
João Gonçalves, in 'Portugal dos Pequeninos'
Concurso ou manifestação?
Decorre neste momento uma manifestação em Lisboa. Pelas imagens que passavam ainda agora na SIC Noticias nada do que se passava na rua parecia uma manifestação.
Pelas imagens desconfio que era antes um concurso. O concurso de vamos ver quantos manifestantes cabem no túnel do Marques de Pombal. Pelo que vi ainda falta muito para encher, mas vão conseguir!
Manifestante segue em frente temos muito para encher!!!!
Cavaco em Belém
«A presença de Cavaco em Belém, com a sua solenidade e o seu provincianismo, não serviu para nada. Não atenuou, como por exemplo a de Soares, a óbvia prepotência do Governo PS ou sequer protegeu quem lhe resista.
A “cooperação estratégica” (que era a negação da “força de bloqueio”) durou, e só durou, enquanto foi do interesse de Sócrates (que não desceu a uma única concessão de essência) e acabou no momento em que as circunstancias forçaram o primeiro-ministro a virar à esquerda.
(…)
E o prestígio internacional do Presidente começa lamentavelmente por não existir. Com quinze vetos (sete políticos e oito constitucionais), Cavaco ficou firmemente na irrelevância.
É, presumo, a isso que se chama a sua “contribuição para a estabilidade”.
(…)
O fim deste mandato de Cavaco promete ser mau. E o princípio do outro, se ele se recandidatar, promete ser pior.»
Vasco Pulido Valente, in Público 13 de Março de 2009
Vasco Pulido Valente, in Público 13 de Março de 2009
Ensinamento
«O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde.»
quinta-feira, 12 de março de 2009
O.Insecto faz 4 anos
"O quatro (4) é o número natural que segue o três e precede o cinco.
É o primeiro número composto, sendo os seus divisores próprios o 1 e o 2.
É um número altamente composto.
É um número de Harshad completo.
É o quadrado de dois.
É um número de Smith.
Curiosidade: O número quatro na China é considerado o número do azar, já que o som dele é parecido com a palavra "morte". Por isso os chineses evitam o uso deste número em telemoveis e em matrículas de carros. " (in wikipédia)
A todos os que nos têm acompanhado nestes 4 anos, muito obrigado pela paciência. A ver se resistimos mais um ano...
É o primeiro número composto, sendo os seus divisores próprios o 1 e o 2.
É um número altamente composto.
É um número de Harshad completo.
É o quadrado de dois.
É um número de Smith.
Curiosidade: O número quatro na China é considerado o número do azar, já que o som dele é parecido com a palavra "morte". Por isso os chineses evitam o uso deste número em telemoveis e em matrículas de carros. " (in wikipédia)
A todos os que nos têm acompanhado nestes 4 anos, muito obrigado pela paciência. A ver se resistimos mais um ano...
quarta-feira, 11 de março de 2009
Discutidas frivolidades
"A Illustração Portugueza offerece hoje às suas leitoras os últimos modelos da moda parisience, na segurança de que ellas os acolherão com o maior agrado, pelo interesse que essas tão discutidas frivolidades despertam sempre às senhoras... e mesmo aos homens, escusado é nega-lo.
Esses modelos constituem, como se vê, esse grupo de toilets muito elegantes que, sem se desviarem do typo ultimamente consagrado pela moda, são bastante graciosas e revelam um inquestionável bom gosto e um admirável cuidado de execução. Seria uma injustiça flagrante contesta-lo." (Illustração Portugueza, Lisboa, Janeiro de 1909)
Esses modelos constituem, como se vê, esse grupo de toilets muito elegantes que, sem se desviarem do typo ultimamente consagrado pela moda, são bastante graciosas e revelam um inquestionável bom gosto e um admirável cuidado de execução. Seria uma injustiça flagrante contesta-lo." (Illustração Portugueza, Lisboa, Janeiro de 1909)
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Começa amanhã a 32ª edição da MODA LISBOA
Memorable quotes
"You should never be too impressed by people with good manners. They're the ones who will give a friendly wave even when they've stolen from you. They're the type to sweetly welcome you even as they try to uncover your secrets. They're the kind to offer you coffee even as they report you to the police. And don't be too offended by someone who's openly rude. Because they may be that way for the nicest of reasons."
terça-feira, 10 de março de 2009
Lendo os outros...
"O ESTADO DE SÓCRATES"
A minha empregada doméstica teve recentemente mais um filhote, o Rafael. Hoje de manhã deslocou-se à "segurança social" porque está à espera - e porque muita falta lhe fazem quaisquer euros a mais por muito poucos que sejam - que a dita lhe pague o famoso subsídio de maternidade tão apregoado, entre outros "abonos" com destaque para o "de família", pelo admirável líder desde Espinho ao parlamento, passando pelas barraquinhas de inauguração de metros de auto-estradas e nas televisões. Pois bem, a funcionária, apesar da minha empregada ter referido as vezes que já ouviu "o sr. Sócrates" falar na coisa, sorriu e disse-lhe que nem não há nada "em concreto" (tem de esperar) muito menos "impressos" que é logo a primeira lembrança da burocracia: os velhos "papéis" que o "simplex" não derrotou. É este, como escreve o António Ribeiro Ferreira, o "Estado de Sócrates". Uma farsa grotesca defendida por meia dúzia de serventuários políticos ainda mais grotescos. Seriam cómicos se isto não caminhasse a passos largos para a tragédia.
A minha empregada doméstica teve recentemente mais um filhote, o Rafael. Hoje de manhã deslocou-se à "segurança social" porque está à espera - e porque muita falta lhe fazem quaisquer euros a mais por muito poucos que sejam - que a dita lhe pague o famoso subsídio de maternidade tão apregoado, entre outros "abonos" com destaque para o "de família", pelo admirável líder desde Espinho ao parlamento, passando pelas barraquinhas de inauguração de metros de auto-estradas e nas televisões. Pois bem, a funcionária, apesar da minha empregada ter referido as vezes que já ouviu "o sr. Sócrates" falar na coisa, sorriu e disse-lhe que nem não há nada "em concreto" (tem de esperar) muito menos "impressos" que é logo a primeira lembrança da burocracia: os velhos "papéis" que o "simplex" não derrotou. É este, como escreve o António Ribeiro Ferreira, o "Estado de Sócrates". Uma farsa grotesca defendida por meia dúzia de serventuários políticos ainda mais grotescos. Seriam cómicos se isto não caminhasse a passos largos para a tragédia.
João Gonçalves in Portugal dos Pequeninos
segunda-feira, 9 de março de 2009
Hoje à venda novo disco de Cristina Branco
Chega hoje às lojas o mais recente trabalho de Cristina Branco, Kronos, que tem como tema unificador o TEMPO.
Kronos é constituido por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores muito diferentes, unidos por um traço comum: todos têm percursos desenhados ao longo de muitos anos, com contributos extraordinários na afirmação de um cancioneiro português de qualidade, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge, Rui Veloso, Vitorino, Janita Salomé, Victorino d'Almeida, Mário Laginha, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva e Ricardo J. Dias.
Kronos tem letras assinadas por alguns dos seus compositores e por letristas e poetas como Hélia Correia, Vasco Graça Moura, Manuel Alegre, Carlos Tê, Júlio Pomar e Miguel Farias.
A ouvir com atenção!
Kronos é constituido por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores muito diferentes, unidos por um traço comum: todos têm percursos desenhados ao longo de muitos anos, com contributos extraordinários na afirmação de um cancioneiro português de qualidade, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge, Rui Veloso, Vitorino, Janita Salomé, Victorino d'Almeida, Mário Laginha, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva e Ricardo J. Dias.
Kronos tem letras assinadas por alguns dos seus compositores e por letristas e poetas como Hélia Correia, Vasco Graça Moura, Manuel Alegre, Carlos Tê, Júlio Pomar e Miguel Farias.
A ouvir com atenção!
Life´s for Sharing...às Segundas e Sempre!
Ontem passei o dia no Telhal no Museu de São João de Deus que recomendo vivamente visitarem! Pensei varias vezes durante o dia no que temos ainda que trabalhar para incentivar a interacção e a partilha diária uns com os outros...sobretudo com os que são desconhecidos ou apenas diferentes... deitei-me a pensar nisto...
Esta manha recebi este vídeo e mensagem:
"...70 bailarinos misturados com passageiros que acabam por interagir
nas danças. ("happening" planeado e ensaiado durante 8 semanas, sem
conhecimento do público.)
há dias que surpreendem!
numa altura em que pouco se "olha" uns para os outros, sabe bem ver
estas imagens. interacção faz falta! e dançar tb!"
Obrigada Marta!
sexta-feira, 6 de março de 2009
Piada de sexta-feira
A Secretária do Sócrates era apaixonada por ele, mas ele não percebia.
Um dia, depois do expediente, ela entrou na sala dele, com um vestido provocante, bem decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Monica Lewinski e propôs:
- Sr. Primeiro-ministro, vamos fazer uma "maldade"?
- Vamos! Onde é que eu assino?
quinta-feira, 5 de março de 2009
E assim voltamos a 1975...
«Os desafios que se colocam hoje na área energética implicam opções de política pública de planeamento e investimento que não são compatíveis com a visão da energia como um negócio. É, por isso, que defendemos uma política de nacionalizações para o sector, a começar pela EDP, GALP e REN.»
Francisco Louça
terça-feira, 3 de março de 2009
Pensamento
Há alturas na vida em que convivemos igualmente com os vivos e com os mortos.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Em silêncio
"Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!"
Florbela Espanca
A minha tia Rosinda morreu ontem. Olho para o teclado do meu computador porque queria escrever qualquer coisa sobre ela, uma homenagem, um texto que pudesse dizer a falta que vou sentir dela. Mas a verdade é que só mesmo o silêncio me convém. O silêncio para que me lembre da sua voz a declamar Florbela Espanca enquanto cozinhava. O silêncio para poder escutar a sua gargalhada quando contava histórias antigas da família. O silêncio para poder ouvir a sua forma romântica de falar das coisas mais vulgares como os amores e desamores das princesas europeias.
A minha tia Rosinda era uma mulher única. Lia poesia com o mesmo fervor com que discutia as revistas do social. Falava de História com a mesma paixão com que preparava as mais extraordinárias refeições para toda a família. Era uma chefe de clã. Motivava-nos, mimava-nos, repreendia-nos. Tratava-nos a todos como se fossemos seus filhos. E quando estávamos juntos, entre almoços, chás, jantares e ceias, descobríamos que éramos todos do mesmo sangue ainda que fossemos de sangues diferentes.
A minha tia Rosinda, casada com o irmão mais velho do meu pai, o meu tio Zé, foi a minha primeira avó. Com ela aprendi que devemos seguir sempre os nossos sonhos, por mais disparatados que nos pareçam. Aprendi que amar é uma luta diária mas que diariamente vale a pena. Aprendi que os amores só são impossíveis se desistirmos de os viver.
O peso da sua ausência é intransponível. Voltar à Quinta das Mimosas sem a sua presença é enfrentar um silêncio terrível. A sua morte, ontem, representa o fim de um ciclo feliz. Se há três meses a morte da minha avó Maria do Carmo foi um duro golpe, a morte da minha tia Rosinda, ontem, representa o fim da minha infância. A partir de hoje espero tudo. Porque o seu sorriso quando nos encontrávamos representava a pureza dos anos em que fui mais feliz. E esse sorriso será em silêncio que o recordarei. Para sempre.
A minha tia Rosinda era uma mulher única. Lia poesia com o mesmo fervor com que discutia as revistas do social. Falava de História com a mesma paixão com que preparava as mais extraordinárias refeições para toda a família. Era uma chefe de clã. Motivava-nos, mimava-nos, repreendia-nos. Tratava-nos a todos como se fossemos seus filhos. E quando estávamos juntos, entre almoços, chás, jantares e ceias, descobríamos que éramos todos do mesmo sangue ainda que fossemos de sangues diferentes.
A minha tia Rosinda, casada com o irmão mais velho do meu pai, o meu tio Zé, foi a minha primeira avó. Com ela aprendi que devemos seguir sempre os nossos sonhos, por mais disparatados que nos pareçam. Aprendi que amar é uma luta diária mas que diariamente vale a pena. Aprendi que os amores só são impossíveis se desistirmos de os viver.
O peso da sua ausência é intransponível. Voltar à Quinta das Mimosas sem a sua presença é enfrentar um silêncio terrível. A sua morte, ontem, representa o fim de um ciclo feliz. Se há três meses a morte da minha avó Maria do Carmo foi um duro golpe, a morte da minha tia Rosinda, ontem, representa o fim da minha infância. A partir de hoje espero tudo. Porque o seu sorriso quando nos encontrávamos representava a pureza dos anos em que fui mais feliz. E esse sorriso será em silêncio que o recordarei. Para sempre.
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