Ao que parece, o Museu Colecção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, vai continuar a ter entrada gratuita em 2008, segundo anunciou hoje a instituição. O que convém perguntar à senhora Ministra da Cultura é quem paga as despesas de funcionamento do Museu. Pelo que sei, é o contribuinte. E pelo que sei as despesas não são assim tão pequenas quanto isso. É gratuito? Deve ser, mas para esse grande salvador da pátria que o primeiro ministro desencantou nos buracos mais reconditos da nação. A única pessoa que lucra com este negócio é Berardo que tomou de assalto e a custo zero o Centro Cultural de Belém. O número de visitantes que orgulhosamente nos têm atirado à cara com frequência para justificar a operação não me surpreende nem me convence: com o que foi gasto em promoção e publicidade e com entradas permanentemente gratuitas a exposição teria milhares de visitantes nem que fosse para ver sabonetes, lâmpadas ou calhaus. Infelizemente a palavra 'grátis' ainda deslumbra muita gente. Penso que seria interessante revelar também o número de visitantes das exposições temporárias PAGAS organizadas pelo Museu Berardo. Talvez a senhora ministra se surpreenda. Ou não...
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Não me insurjo, até explicação contrária que me convença realmente, contra a entrada grátis no Museu Bernardo (e que a essa explicação não venham anexados números abstractos fora de contexto, como é comum).
ResponderEliminarAté porque toda a gente que já ouvimos falar sobre este assunto, regra geral é convidado para estas coisas, o que quer dizer que também não paga entradas, e que também "é o contribuinte" que as sustenta. E então? Porque é que o contribuinte não há de subsidiar as entradas num museu que se quer público?
Continuo sem perceber qual é a questão?
Ou sem saber se não é mesmo embirração com a ministra Pires e o Bernardo.
Também não vejo que venha mal ao mundo com as "borlas" do Museu Berarado.Até para justificar que alguém vá ao CCB de dia, quando não há espectáculos, porque sen~
ResponderEliminarao só lhe restam o restaurante, as lojas e a cafetaria ou passear os câezinhos nos jatdins, se os deixarem. Mas já que o erário público paga esta benesse - de certeza não é o Sr. Berardo, o benemérito das artes e do BCP, ou seja de tudo o que mexe com dinheiro - porque não se faz o mesmo no Museu Nacional de Arte Antiga, no Museu dos Coches (bem ali ao pé e considerado o melhor do mundo)ou no da Marinha ou... Ah! é arte contemporânea. Bem, pois, está bem!
Estamos conversados.