[Longa oração ao final de uma semana muito intensa de acompanhamento(s)]
Agradeço-Te
o caminho, cada passo, a luz e a sombra sobre eles.
A lista é grande. De tudo, sim. Mas desta vez, continuo pela pequenez de mim. É um desafio constante isto de enfrentar a morte, seja de que tipo for, e ter de perguntar uma e outra vez sobre o lugar certo da existência. É o constante ajuste desse caminho que leve de lugar a lugar até encontrar o pleno, onde não necessitarei mais de me justificar, buscar compreensão, perceber a raíz das coisas e ir, assim, libertando-me de julgamentos rápidos de acções ou omissões. É ânsia de alcançar perdão, tanto para pedir como para conceder.
Detenho-me no de pedir.
Quando de um dia ao outro a morte escancara o que realmente importa, dou de frente com tantos pedacinhos incompletos, desgastados, por não ter sido pleno e estar ofuscado por tanto, como o medo. Por isso
Peço-Te
perdão pela falta de escuta, entre rasgos de incoerência ou de desvios, distorcendo a essência do amor que não Te cansas de enviar, dar, ser
força para não permitir a indiferença ante as mortes e assim
abrir portas à esperança, de que desde a imperfeição consegues resgatar algo novo, mostrando-nos o lugar que cada pessoa é na nossa vida e que somos na vida de cada pessoa
Sem comentários:
Enviar um comentário