domingo, 27 de dezembro de 2020

Dia de Sagrada Família




Henrique Cepeda


[Secção pensamentos soltos em dia de Sagrada Família e que começou a vacinação ao vírus pandémico] A família é base de relação. Independentemente do tipo de família, é desde aí que se recebem as informações que também constituem o nosso ser. Depois, a cultura, em aprendizagem, traçam caminhos de personalidade. Os vínculos são complexos, causando alegria, tranquilidade, também sofrimento, por vezes. O Amor tanto implica.


A família de Jesus revela a profunda humanidade em Deus. A relação que O ajudará a conhecer a realidade para a levar ao Pai. Diz-nos S. Lucas que crescia em estatura, sabedoria e graça. Jesus não negou o conhecimento, pelo contrário, adquiriu e viveu-o em relação com a fé. Algo que me parece importante na actualidade que vivemos. Não se trata de opostos, nem de lutas de lugar, mas de cooperação, colaboração, trabalho em equipa. O Amor implica tanto.


Escolho esta foto, de uma família com quem tenho muita amizade, para ilustrar este texto. Abençoei o casamento, baptizei os filhos. A Juliana, enfermeira. O Gonçalo, militar. Eu, padre. A amizade na colaboração entre a ciência, a segurança e a fé. A família que já viveu muito. Por exemplo, o Gonçalo já esteve destacado no Afeganistão. Neles, com todos os desafios de família, revejo o Amor que implica tanto. Os seus laços de família também ganham sentido na fé e no serviço aos outros pela ciência e pela segurança. Hoje, em dia de Sagrada Família, começou a vacinação. Para muitos, será algo de ciência pura e dura. Outros, dirão graças a Deus. Há ainda quem negue tudo. A meu ver, que bom que a inteligência e a fé, em diálogo crítico, podem ser colaboração de humanização. O Amor, realidade tão humana e divina, implica tanto.


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