quarta-feira, 1 de junho de 2016

Criança(s)




Pai José, com a Mãe Maria por perto.

Foi engraçado encontrar esta fotografia em que estou vestido de príncipe, com o mar ao fundo. Em criança queria ser Super-Homem, para defender quem estaria desprotegido. No entanto, este ser príncipe, mais do que estar ligado a aristocracia, era pensar que poderia ter outros poderes para ajudar e salvar. Se há coisa que as crianças têm é sonhos, junto com grande capacidade para compreender quando são amadas. Andei pelas salas a agradecer a força de ser criança. Houve uma do 5.º que comentou, com a espontaneidade própria: “Padre Paulo, hoje vamos ter gelado e pizza para o almoço [foi o almoço surpresa, que rapidamente segredavam uns aos outros o que era, como se fosse a grande descoberta do mundo ;) ]. Pena é que aqueles meninos refugiados que chegam de longe não possam comer connosco. Eu partilhava com um o meu gelado.” Dei-lhe um sorriso e agradeci o coração que vai ganhando honra e sentido de justiça pelos que mais sofrem… também ao jeito dos príncipes dos contos de fadas.

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