terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Leio o que escrevo [e rompo os meus esquemas]



Harold Feinstein

(Versión en español en los comentarios)


Eu também leio o que escrevo. No final de uma Missa, uma pessoa já com alguma idade pediu-me a mão a beijar. Não foi a primeira vez que aconteceu. Dessa vez respondi veemente que não. Desta vez, voltei a sentir a repulsa ao gesto. Lembrei-me do que costumo escrever sobre “romper os esquemas”. Há coisas que são antiquadas e têm que mudar, mas, numa fracção de milésimos de segundo… “respeita a pessoa que aprendeu a viver assim. Rompe tu, neste momento, o teu esquema de vanguardista”. A senhora beijou-me a mão. Lá foi à sua vida e eu senti-me pequenino e envergonhado.

1 comentário:

  1. Leo lo que escribo [y rompo mis esquemas]

    Yo también leo lo que escribo. En el final de una Misa, una persona ya con alguna edad me pidió la mano a besar. No fue la primera vez que pasó. En esa vez contesté veemente que no. En esta vez, volví a sentir la repulsa al gesto. Me acordé de lo que suelo escribir sobre “romper esquemas”. Hay cosas que son anticuadas y tienen que cambiar, pero, en una fracción de milésimos de segundo… “respecta la persona que aprendió a vivir así. Rompe tu, en este momento, tu esquema de vanguardista”. La senhora me besó la mano. Fue a sua vida y yo me senti pequeño y avergonzado.

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