Lamentem-se os que não foram ao Teatro Camões ver o bailado/teatro/música/poesia/sonho de Pina Bausch. Lamentem-se, porque os vossos olhos não descobriram uma nova forma de olhar os gestos mais simples do quotidiano.
Não relembraram a beleza e a graça de saltar à corda, de jogar à cabra cega ou de namoriscar à socapa num banco do jardim. Não ouviram a história do morcego embalados pela voz de um adulto que voltou a ser criança, deitado no chão, agarrado ao livro mas a pensar que era o esquilo a libertar o sol dos ramos da arvóre que não o deixavam subir e iluminar a terra.
Ao ver aquele espectáculo, voltamos a ser crianças, como ontem, como ainda julgamos às vezes ser hoje, como gostaríamos de continuar a ser amanhã.
Uma beleza. Só visto.
Não relembraram a beleza e a graça de saltar à corda, de jogar à cabra cega ou de namoriscar à socapa num banco do jardim. Não ouviram a história do morcego embalados pela voz de um adulto que voltou a ser criança, deitado no chão, agarrado ao livro mas a pensar que era o esquilo a libertar o sol dos ramos da arvóre que não o deixavam subir e iluminar a terra.
Ao ver aquele espectáculo, voltamos a ser crianças, como ontem, como ainda julgamos às vezes ser hoje, como gostaríamos de continuar a ser amanhã.
Uma beleza. Só visto.
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