[Secção coisas de nada] Amanheceu com tons de mistério. O nevoeiro rodeava a quinta, dando-lhe silêncio ainda mais sossegado. Detive-me nas pinceladas de beleza. Como a fragilidade de um fio, que à escala revela tanta força para aguentar o toque da bruma. Pensei nas pessoas frágeis que são, ainda assim, sinal de força de vida. E que aguentaram tanto. As memórias e as experiências que se tornam resiliência no caminho de encontro. Desde aí, formam redes, entrelaçam relações, partilham histórias como testemunho de que é possível, apesar da fragilidade, ser forte. O nevoeiro foi levantando. O sol despontou. Enquanto contemplava os pequenos diamantes a brilhar pousados nas pinceladas de beleza, o tempo parou e senti a leveza da eternidade. Agradeci e voltei à escuta de vidas também plenas de mistério do imenso de humanidade.
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
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