sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Criar é humano


[Secção coisas de nada] Recordo a viagem em que tirei esta fotografia. Detive-me a pensar que com mais frequência surge o “errar” como sendo humano. Gostei de ler “criar”. A experiência de nos sabermos humanos é exigente. O animal pode errar, mas não cria. Nós, com a capacidade de abrir horizontes, em sonhos, desejos, utopias, somos desafiados a construir, colaborar, desde a criação de algo novo que faça aproximar humanidade. A exigência também reside no silêncio da respeitosa escuta de si e dos outros. A inspiração para a criação vem da relação com o concreto que nos rodeia: pessoas, acontecimentos, situações. O simples pulsar coordenado com os movimentos respiratórios dá-nos sentido de presença. Aqui estou em corpo. A criação dá-se desde o momento em que pomos os talentos, não os erros, a render. E que bom é quando os dons são avivados e a criação humana brota desde a colaboração.


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