[Secção caminhos de humanidade] Acabo de assinar a declaração “A santidade da vida e a dignidade de todas as pessoas”. Esta declaração inter-religiosa, entre outras coisas, reconhece o sofrimento causado pelos ensinamentos religiosos nas questões LGBT+, pede perdão a quem viu as vidas danificadas e perdidas por motivos de ensinamentos religiosos, crê que o amor e a compaixão devem ser a base da fé e que o ódio não pode ter lugar na religião e apela tanto ao fim da criminalização com base na orientação sexual (ainda há países que é motivo de pena de morte), como ao fim de todas as “terapias de conversão” de identidade sexual.
Já tive oportunidade de escrever uma ou outra vez sobre o caminho de respeito, em particular no campo da fé, ante a realidade de pessoas de condição LGBT+. Escutei e escuto muitas histórias deste sofrimento em acompanhamento. Algumas sobre estas “terapias” que fizeram e tristemente continuam a fazer muito mal, ainda mais apoiadas em contexto religioso. A mudança ou conversão devem ser ajudar a que a pessoa, seja qual for a sua condição, seja melhor para os outros. O amor entre duas pessoas não precisa de conversão. Quem precisa de conversão é quem se aflige com problemas ante o amor.
Quem quiser conhecer o projecto e assinar, aqui fica o link: https://globalinterfaith.lgbt/#about
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