Fotograma de “Men against fire”
[Aula com alunos de 12.º ano] Há umas semanas dei-lhes a ler o artigo “Para além do humano”, da National Geographic de Abril de 2017. O artigo aborda sobretudo a evolução científica em biotecnologia, como, por exemplo, as pessoas com implantes que ajudam a ver ou ouvir melhor. Também alerta para os perigos… nomeadamente militares. A realidade do famoso filme Robocop já esteve mais distante. A propósito disto:
- PPP [como me chamam, sigla para professor padre Paulo], será que não podíamos ver um episódio do Black Mirror?
- Francisca, é a série que me falaste logo após a aula do artigo, não é?
- Sim, sim.
- E isso é de se ver numa aula? [Risos matreiros!] Hmm, é demasiado violento? Tem sexo? [Gargalhada deles.]
- Ah, uma ou outra parte mais…
- Hmm, uuuu ahhh, não quero que digam que se anda a ver destas coisas numa aula de Religião e Moral!! [Mais risos]
- Bem, como confio em vocês, vamos ver.
E ainda bem que vimos. O episódio que escolheram, “Men against fire”, está muito bom para se falar da liberdade, da selecção que se faz de pessoas, até mesmo do religioso, de como podemos ser altamente influenciados, mesmo que não tenhamos ainda implantes implantes cerebrais, de como isto já aconteceu e acontece em muitas sociedades. Uma forma refinada de busca de arianismo. Aproveitei e falei-lhes do “determinismo” facebooquiano e das redes sociais. Para podermos caminhar para a liberdade, temos de conhecer, aprender, ler, educar o pensamento e a emoção, dialogar, para abrir os horizontes. Como somos influenciáveis, quem apanha uma sociedade desprevenida e ignorante consegue “implantar” desumanização e confusão. A ignorância é uma grande inimiga da humanidade.
Na sociedade em que vivemos as redes sociais" imperam "e deixa de haver diálogo,amizades físicas..é tudo virtual. Infelizmente é a realidade em que vivemos..
ResponderEliminarNão sou rígido com as redes sociais, já que proporcionam bons encontros. Apenas há que estar atento à reflexão e perceber se me deixo influenciar ou não.
EliminarSim tem razão..temos é que saber usa-las com alguma "cautela"e perceber até que ponto nos podem prejudicar.Obrigado e boa noite.
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