segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

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[Secção pensamentos soltos] É sabido que a vida é um constante desafio. Entre coisas interessantes que possa ler e deixar-me a pensar, há o quotidiano, em simples trocas de palavras, gestos e partilha mais prolongada da experiência da vida, com escuta, em confiança, de tanto. Muitas vezes, também eu desejo fórmulas mágicas para que tudo esteja bem, da simples relação humana, familiar ou profissional, à situação aparentemente incontrolável do mundo mais amplo. Olho para a Crunchie (a minha hamster). Dorme, come e passa bastante tempo na roda, nesse “caminho” que dá voltas e voltas sem a tirar do sítio, apenas na libertação pelo exercício físico, em completa despreocupação. A vida não é uma roda… não pode ser, nem posso deixar que o seja. Tem o seu quê de exigência, na busca pessoal por onde passa o crescimento. Penso nisto várias vezes, sobretudo depois de “conversar” (obrigado tradutor “árabe-português” da google) com pessoas que aterram numa nova terra fugidos da guerra. No recolhimento da noite, em celebração de Missa, ao fazer o exame de consciência agradeço cada vez mais os pequenos “nadas” e vou alinhavando por onde tenho de podar, regar e semear o que me permita crescer em humanidade. Em tempos, incomodava-me bastante quando me defrontava com as minhas falhas… o ego ferido é muito doloroso. Hoje em dia, tento focar-me na força do amor. E aqui revejo-me novamente em Daniel Faria, que ando a ler… acabando por ser força de oração… “[…] Querendo-se sem falha, será o mais incompleto dos seres.”

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