Mark Underwood
[Numa aula com alguns alunos que necessitam, por muito das suas histórias de vida, de abraços, tanto no modo de falar, como físicos.]
- Meus amigos, eu parto da base da confiança. Confio na pessoa. Acredito nela. Mesmo que o que me diz, conte, comente, possa ser e seja mentira, continuo a confiar e a acreditar na pessoa.
- Stôr, mas isso é um bocado estúpido. Está a ser enganado e deixa?
- Pois, se calhar até é estúpido. Mas, reparem, a pessoa que mente ou que engana, está, antes de mais, a fazer mal a si própria. Provavelmente, foi o caminho que aprendeu para sobreviver ou para fugir por medo de represálias. É preciso chegar até alguém que goste, que confie, que acredite nela como ela é, para além da mentira ou do que fez de mal. E isso não é um desculpar… é amar antes de ajudar a orientar. Já sabem que sou padre e que acredito em Deus. Pois bem, aprendi com Ele. Deus é o primeiro a fazer isto connosco: a amar-nos como somos. E se há coisa que precisamos é de amarmo-nos à séria, como Ele nos amou.
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