A Suzanne ligou-me de 2.ª vez depois de um telefonema rápido. “Senti a tua voz estranha. Estás bem?” “Sim, de mim, estou! Mas tenho estado a ler sobre o Equador e sobre o Brasil, a visita do Papa a Lesbos, encontrando-se com os refugiados. Também a rezar um pouco sobre situações de vida que acompanho. Enfim, estava em pensamentos soltos sobre humanidade.” E foi, ontem deitei-me assim com aperto no coração. Dá tudo tanto que pensar. Ando bem, com imensa vontade de dar vida. Apenas há dias, com todos estes acontecimentos, em que sinto esta transformação de mundo de forma mais intensa. Acordei, aulas… fui ter com a minha direcção de turma, dar-lhes sorrisos e, qual mantra, “amigos, já sabem, brio profissional!” No regresso ao gabinete, há alguém que se aproxima e “stôr, obrigado por acreditar em nós”. Seguiu caminho. Eu entrei e agradeci… o quanto podemos humanizar. Tantas vezes basta acreditar. É o que lhes digo.
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