Miltos Athanasiou
Fui ver o “Still Life” de Dimitris Papaioannou. A grande base de inspiração é o mito de Sísifo, junto com a obra de Albert Camus. Absurda, essa eterna subida e descida de montanha, de pensamento, de teorias, carregando pedras, perspectivas, posições, que voltam a rolar. Entre o humor e o silêncio rompido por sons de realidade aumentados, em mim ficou a pergunta: como mudar padrões de fechamento para padrões em que o amanhecer leva à cor e à vida? Neste dias, em que naturalmente ainda se responde à violência com mais violência, onde é que a marca de carregar muros se pode tornar asas de anjo? Libertando-se as pedras, os blocos de pedra, carrega-se finalmente, em comunidade, a mesa da partilha.
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