domingo, 28 de fevereiro de 2016

Pausas de beleza




Momento em que víamos duas fotos de Tillman que se complementavam, por Maria Pereira


Descansos de beleza ou pausas de contemplação: na 6.ª com Dimitris Papaioannou, ontem à noite com Satie, pelas mãos da Joana Gama ao piano, e hoje com Wolfgang Tillmans e Liam Gillick. Mexe, mexe muito viver boas obras ou estes descansos ou pausas. Passou-me imenso pelo pensamento (em linha dos pensamentos soltos do post anterior), junto com as boas conversas que proporcionaram todos estes momentos. A arte não é um capricho, é força de humanidade e de transcendência. Abre portas a caminhos, a interrogações. Isto é tão óbvio, sim, mas quando se (re)vive o novo estremecer, (re)pára-se e percebe-se ainda mais a importância da beleza e da contemplação. E daqui a pouco, na Missa, falarei do descalçar-se para deixar-se tocar pela terra sagrada.

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