Gregor Pirih
Isto de Deus ser amor é um pouco estranho. Nem se compreende bem. Fica tudo demasiado simples. Seria mais fácil que fosse castigador, assim ao jeito de um tirano que decide tudo sem ter em conta o diferente, ou que exigisse cumprir regras e regrinhas, preceitos e preceitinhos, sobretudo a partir do sofrimento. E quanto mais melhor, assim pela dor haveria a certeza de se estar mais perto dele. Seria: "cumpri e, mesmo que continue infantil na fé, já está!" Mas não, Deus é amor… e o que nos pede é que amemo-nos uns aos outros como ele nos amou. Ainda mais chama-nos de amigos e não de servos. Convida à liberdade de amar, sem fazer acepção de pessoas. No fundo, diz-nos para desinstalarmo-nos do conforto do rigorismo para a beleza do encontro… com alegria. Isto de Deus ser amor é estranho... e ainda bem.
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