Pool/Reuters
O Papa Francisco tem carisma natural. É notório. Gosto sempre de ver como cumprimenta as pessoas ao chegar aos sítios, como, p. ex. ontem, ao Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa. À partida seria algo banal: põe-se o “sorriso 33” ou o “25” e já está. Pois, no caso dele, não. Há autenticidade a sair em cada expressão ou gesto. É sabido que é do melhor a quebrar o protocolo quando assim faz sentido. O que nele importa é a humanidade, o sentido da humanidade, tratando os outros, sejam crentes ou descrentes, como humanos (que devem ser tratados como sujeitos e não como objectos… e, infelizmente, é tão fácil objectivar o outro, desumanizando-o). Sim, é de ler e reler os seus ovacionados discursos ao Parlamento e ao Conselho, onde recorda tanto do essencial. Claro, não se fique pela beleza das palavras e dêem-se passos concretos pela humanização e pela paz.
Discurso ao Parlamento Europeu:
Discurso ao Conselho da Europa:
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