[Secção outros tons] Deixei-me estar pelo entardecer. É Outono. Sei-o pelo fogo que apenas queima o olhar, enquanto o fresco novo provoca o abraço. Apoiei-me no parapeito a ver o folhear. Recordei nomes formulados em oração. Num curto espaço, todo o tempo passou por mim. “Charlotte ! C’est l’heure.”, escutei ali mesmo ao lado. Os sinos de Saint Suplice replicavam pelas seis e meia. Ajeitou o laçarote, protegeu-se na mão e continuou no suave crescimento em cada hora renovada. É o tempo que passa, deixando-me estar pelo entardecer.
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