Passo algumas vezes por esta avenida.
Há um ano estava por terras de Espanha. Agora estou em Paris de França. E vivo aquela sensação de “Tuga” que sente a saudade e está desejoso de chegar a Portugal. Neste dia de Camões, do sangue Lusitano, recordo o que escrevi há um ano precisamente. Continua a fazer sentido.
A palavra “saudade” descreve muito de nós, portugueses. Parece que estamos constantemente com saudade: do passado, do futuro, do presente. Se por vezes há aquele desejo bom do reencontro, noutras amargamos o que ainda não temos, prevalecendo a queixa e o desespero. Não podemos esquecer a raça Lusitana, aquela que nos fez rasgar horizontes desconhecidos, acolhendo novas terras e gentes. Hoje, os horizontes não são físicos, mas de alma. Que o dia de Portugal nos ajude a agradecer a riqueza do que somos e a lutar esperançosamente pelos “mares por navegar” da justiça, lealdade e verdade.
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