[Aviso aos mais sensíveis: este post tem algo que faz parte da vida: uma parte um pouco, como dizer, flatulente. Depois não digam que não avisei… De certeza que a Rainha de Inglaterra também passa por isso… quem não os liberta?]
Há dias estava a comentar que, pela minha personalidade, sou um “homem de palco”. Ao longo destes anos já pensei e rezei, repensei e re-rezei isto. Reconheço a tentação sempre presente do orgulho e do “‘look at me’, sou maravilhoso e cheio de carisma”, correndo o sério risco de desvirtuar o dom, tornando-me o centro. Perguntaram-me: “Como fazes para combater isso?” “Queres a resposta espiritual, a humana ou a rápida?” “Ui, tens isso por categorias?” “Não, mas nisto há vários níveis.” “Ah, então quero as três.” “A espiritual: reconheço que é um dom de Deus e que, tal como o vou desenvolvendo, também o posso perder [a lógica da parábola dos talentos]. A humana: reconheço que não sou o único na face na terra e acho mesmo piada em ver mais pessoas a pôr os dons a render. A rápida: olha, ao deitar-me em cada noite, de vez em quando lá sai um pedinho. Dou uma gargalhada e penso ‘esquece lá isso de seres maravilhoso e mais não sei quê. Sê feliz e ajuda a que outros o sejam também’. É isto!”. [Eu avisei!!!!!]
P.S. - Há tentações que também se combatem com humor! ;)
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