Quadros com os meus apontamentos enquanto escutava as partilhas
(Versión en español en los comentarios)
Acompanho, na Formação Humana e Espiritual, dois grupos de “Prépá” [nível de escolaridade francês de preparação à entrada nas “Haute Écoles”]. Pedi-lhes ajuda. Sem filtros, ou seja, a partir das entranhas, pedi-lhes que me falassem de Deus e da Igreja. O que achavam, o que sentiam, se lhes era indiferente, fossem crentes ou não. É uma das minhas áreas de interesse de investigação. Houve respostas muito interessantes. Uma delas, pela forma tão sincera que foi dita, deu-me bastante que pensar: “Deixei de ir à Missa quando já não me obrigavam. Acho que nessa altura até tinha deixado de acreditar em Deus. Um dia, depois de muito tempo sem ir, decidi entrar numa Igreja. A Missa estava a começar. Fiquei todo o tempo. Tive vontade de voltar. Fui comungar e vivi a presença de Deus.” “Foi isso que te fez voltar?”, perguntei. “Não sei. Mas, senti que foi a partir de uma decisão minha e não de uma imposição.” Ainda não é tempo de conclusões, mas de continuar à escuta.
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