(Versión en español en los comentarios)
Por celebrarmos amanhã o dia do consagrado, pediram-me para ir hoje ao Colégio falar aos alunos sobre a minha vocação religiosa. Comecei por dizer que fui descobrindo, ou melhor, percebendo qual a vocação na vida. Em caminho, portanto. Já me perguntaram uma ou outra vez por aqui… Em resumo resumido, aqui vai.
Quando tinha 5 anos dizia que queria ser padre. Mas foi uma ideia que rapidamente se dissipou aos 7 quando fugi (literalmente) da catequese. Ai a rebeldia em mim. ;) Quando tinha 15 morreu uma grande amiga e Deus entrou de fininho. Fiz a 1.ª Comunhão com 16. Aí já começavam a surgir "inquietações"... mas "não, isso não é para mim, quero ser veterinário". Entretanto, não entrei em Veterinária e sim, em Ergonomia. Anos depois, concorri à PGA e entrei. Fui Comissário por 3 anos. Nesses anos, passei pela fase New Age (com meditações de Lua Cheia, Cristaloterapia, astrologia, etc e tal), estive num grupo de Jovens e depois conheci os jesuítas. Numa peregrinação, em que pela primeira vez estive no apoio ao serviço de outros de forma gratuita, bateu mesmo forte: "que quero para a minha vida?". Percebi que tinha de dar um passo mais. Passei um ano a pensar nisso... até que nuns Exercícios Espirituais, mais vocacionais, foi claro. Sentado num pontão, na praia, vejo um avião a passar. "Deixa-o ir que já não te pertence", foi o meu pensamento imediato. Instalou-se em mim uma paz inexplicável. ;) [Obviamente estou a resumir MUITO ehehehe]. E decidi entrar na Companhia de Jesus, para ser padre. Depois, o percurso mais ou menos normal: noviciado, estudei Filosofia (aqui comecei a ter aulas de dança, sobretudo contemporânea), fui professor num colégio (CAIC!!), estudei a lic. em Teologia em Madrid, onde fui ordenado diácono. Agora estou em Paris… e em breve serei ordenado padre. Escolho esta foto para ilustrar esta partilha por um pormenor: nota-se a mudança de pele. Em cada dia continuo a (re)descobrir o que Deus vai-me pedindo, o que exige o arriscar-me a mudar… para melhor entregar-me ao Outro. O calor ou frio [da Vida] queimam, obrigando a pele a rejuvenescer… mas também marcam pelas rugas, pela história. E sorrio, porque, como lhes dizia hoje: Sou feliz!
[En vísperas del] Día del consagrado
ResponderEliminarPor mañana celebrarmos el día del consagrado, me han pedido para ir hoy al Colegio hablar a los alumnos sobre mi vocación religiosa. Empecé por decir que la fui descubriendo, o mejor, percibiendo cuál la vocación en la vida. En camino, portanto. Ya me han preguntando una u otra vez por aquí. En resumen resumido, aquí va.
Cuando tenía 5 años decía que quería ser cura. Pero, fue una idea que rapidamente se ha disipado a los 7 cuando huí (literalmente) de la catequesis. Ai la rebeldía en mí. ;) Cuando tenía 15 años murió una gran amiga y Dios entró suavemente. Hice la 1.ª comunión con 16. Ahí ya empezaban a surgir “inquietudes”… pero “no, eso no es para mi, quiero ser veterinario”. Entretanto, no entré ne Veterinária, sino en Ergonomia. Años después, concurrí à PGA y entré. Fui auxiliar de vuelo por 3 años. En esos años, pasé por la fase New Age (con meditaciones de Luna Llena, mineraloterapía, astrología, etc), estuve en un grupo de jóvenes y conocí los jesuítas. En una peregrinación, en que por la primera vez estuve en el apoyo al servicio de otros de forma gratuita, batió fuerte: “¿qué quiero para mí vida?”. Percibí que tenía de dar un paso más. Pasé un año a pensar en eso… hasta que en unos Ejercicios Espirituales, más vocacionales, fue claro. Sentado en un pontón, en la playa, veo un avión a pasar. “Déjalo ir que ya no te pertenece”, fue mi pensamiento inmediato. Se instaló en mi una paz inexplicable. ;) [Por supuesto estoy a resumir MUCHO ehehehe] Y decidí entrar en la Compañía de Jesús, para ser cura. Después, lo recurrido más o menos normal: noviciado, estudié Filosofía (aquí empecé con clase de danza, sobre todo contemporánea), fui profesor en un colégio, estudié la lic. en Teología en Madrid, donde fui ordenado diácono. Ahora estoy en Paris… y en breve seré ordenado cura. Elijo esta foto para ilustrar este compartir por un detalle: nótase el cambio de piel. En cada dia sigo a (re)descubrir lo que Dios me vá pidiendo, lo que exige el arriesgarme a cambiar… para mejor entregarme al Otro. El calor o el frío [de la Vida] queman, obligando la piel a rejuvenescer… pero también marcan por las arrugas, por la Historia. Y sonrío, porque, como les decía hoy: ¡Soy feliz!
E é o padre mais bonito do mundo (por dentro e por fora)
ResponderEliminarQue Deus me perdoe;)
Beijo:)
LOL! :)
EliminarEu não chegaria a tanto... eheheh!! :)