quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O sentido de ser (II)


"Casse-Tête" de Jean-François Rauzier


“A relação, comunicação entre um Eu e outro Eu que aparece como Tu, só é possível, das as circunstâncias que requer, num momento de puro presente. Com os objectos posso relacionar-me tanto num plano passado, por exemplo, ao recordar de algo, como numa perspectiva de futuro, como quando oriento a minha acção até determinados fins. Mas com um Tu só posso estabelecer uma relação viva no presente. No momento em que queira referir-me ao Tu desde uma projecção temporal de passado ou futuro, estaria a convertê-lo num objecto do meu pensamento.”
Miguel García-Baró in Una reflexión sobre la compasión a partir de la filosofía de Martin Buber

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