sábado, 9 de agosto de 2008

A inexistência de Clara Ferreira Alves

Clara Ferreira Alves escreve hoje na revista do Expresso um artigo sobre o actual Presidente da República. Para uma assalariada do PS não está nada mal. Cumpre com certeza com o que lhe é pedido. Esta senhora fez muito pouco digno de registo. Mas acha-se. Critica como se pudesse. Quem não existe devia ter pudor. Vasco Pulido Valente ja lhe fez a fotografia. Está tudo dito. A ex-secretária de Mário Soares fica devidamente apresentada:


"A hipotética "dra." Clara Ferreira Alves (chegou com dificuldade ao actual 12º ano), crítica literária que leu (jura ela) "os clássicos", especialista do último escritor inglês com quem almoçou, autora de um romance anunciado em 1984 e nunca até agora publicado, dona de uma coluna ilegível (e bem escondida) na "revista" do Expresso, foi um dia arvorada directora da "Casa-Museu Fernando Pessoa" pela conhecida irresponsabilidade de Pedro Santana Lopes, de quem ela tinha sido uma entusiástica partidária. Daí em diante, a importantíssima Ferreira Alves e o "Pedro", como ela dizia, ficaram muito amigos. Tão amigos que a "dra." Clara apareceu um dia presuntiva directora do "Diário de Notícias", coisa que me levou a sair antes que ela entrasse. Felizmente, não entrou, porque teve medo de cair na rua entre o "Expresso" e o DN, com a reputação de uma "santanete" obediente. (...) Se a "dra." Clara me quiser responder, sugiro que me responda em inglês e não meta na conversa a sua célebre descrição do pôr-do-sol no Cairo. Muito obrigado."

6 comentários:

  1. Há crónicas que retratam quem escreve e não quem é descrito. É o caso, nem vale a pena perder tempo a tecer considerações sobre quem não se enxerga.

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  2. Alto lá! O Vasco pode ser um gajo amargo, frustrado, péssimo na cama (é o que diz a Mónica) mas é um homem do saber, dos poucos que restam pela Crónica. E sobre a Clarinha muito mais haveria a dizer. Serve-lhe de desculpa participar num programa televisivo: ao lado do Daniel Oliveira e dos outros vultos do pensamento contemporâneo, qualquer analfabeto passa por "inginheiro".

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  3. Ela quer é aparecer! Porque é que ela não vai trabalhar como as pessoas? Agora, escrever crónicas? Se quer escrever que vá para os tribunais fazer autos de inquirição... Que vá mas é trabalhar! Que vá fazer qualquer coisa de útil para a sociedade...

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  4. Anónimo11:46

    E já agora, qual é a célebre descrição que a Clara fez do pôr-do-sol no Cairo?

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  5. não nos digam que fomos os únicos a achar graça ao texto!? e a achar, também, que a senhora tinha alguma razão, que nos fez encolher de vergonha enquanto líamos o jornal na praia?
    (também nos lembramos de alguém se referir aos nativos da amadora da mesma forma que a senhora o fez em relação aos de boliqueime...)
    são as nossas elites senhores: fracas.
    fraquíssimas.

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  6. Anónimo11:06

    O tipico português, criticador! Em vez de critica-la, com todo o respeito, porquê que antes não a tenta superar? Sinceramente, eu não entendo muito sobre escrita mas, acho que quando se escreve, escrevemos com o que a nossa alma nos canta, certo? Então porquê que se deu ao trabalho de referir que a Srª Clara Alves tinha chegado ao 12º ano com dificuldade, se isso pouca importância tem (visto que a dita cuja, na minha opinião, tem muito jeito para a escrita).

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