[Nicola Hanna - em Bethlehem, a saborear uma bela narguilé]
[Breve apontamento sobre estes últimos tempos] As redes sociais têm este lado curioso de fomentar relações, quase ao jeito de uma comunidade. Mesmo que não nos conheçamos pessoalmente muitas das pessoas, vamo-nos encontrando por esta ou aquela partilha. Se bem que as redes não sejam a vida (a minha não é), cria-se proximidade com as publicações. Por não estar a ser tão assíduo, como costume, tenho recebido mensagens e telefonemas a perguntar se está tudo bem comigo, em jeito de preocupação. Acho bonito. E fico muito agradecido. Sim, estou bem. Tenho estado com mais trabalho: entre casamentos, baptizados, pastoral familiar, oriento 4 turnos de Exercícios de 8 dias relativamente próximos, estando a viver o segundo destes 4. E no final do ano, é exigente. Então, há que reduzir onde se pode para estar bem onde há que estar: na escuta atenta da vida de cada pessoa a fazer retiro.
No último ano e meio já escutei cerca de 900 pessoas, entre retiros, formações e acompanhamentos individuais. É uma graça imensa, que me permite conhecer o que atravessa de igual e de diferente no ser humano. Mas é exigente. Por isso, de vez em quando, há que dedicar mais tempo ao silêncio a preparar a escuta. Agradeço mais uma vez a preocupação, mas estou mesmo bem. Dedico-me a ter tempo para mim, intercalado com o serviço da escuta. Sempre que me for possível, passo por aqui. Seja como for, rezo o abecedário todos os dias. Logo, todas as pessoas estão incluídas.
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