quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Olhar o horizonte


[Secção coisas de nada em ante-véspera de Natal] Olhar o horizonte provoca em mim esperança. Tenho perdido a pressa de estar lá, no futuro, libertando-me das ânsias do amanhã. Sucedem-se os abraços de Natal. Enviam-se os desejos bons para este dia que continua a transformar a humanidade. Mas faz cada vez mais sentido o presente e ser presente. Isso abre rasgos de céu ou vias que ligam corações em amizade, carinho, perdão, respeito. Já em ecos deste Menino a germinar e prestes a nascer tendo nele a Paz. Torna-se ramo de novidade e de esperança. Ainda assim, não se impõe. O que dá, livre e gratuitamente, só chega a quem está disposto a acolher, a receber. Quem o faz, descobre que ser divino é ter poder para amar mais e mais. Enquanto olhava o horizonte, rasgado de esperança, brotou-me a invocação:


Ó Luz sem ocaso

que embelezas a noite,

atravessa os corações empedernidos

com o mistério da Tua carne

Sem comentários:

Enviar um comentário