[Notas soltas com um “até breve” Jerusalém] A intensidade dos dias traduz-se pela sensação de muito vivido. A diversidade cultural e religiosa, junto com a semelhança: todos, apesar de tudo, somos pessoas. Marcadas por uma educação: por vezes de segregação, mas, espero que mais vezes, de relação, comunhão, proximidade, compreensão. Este último caminho é mais exigente. Implica, sobretudo, desmontar preconceitos, atravessar sombras, para abrir horizontes de luz e de amor. Antes de sair, passei novamente pelo Muro das Lamentações. Há a tradição de deixar um papel com intenções. Pensei escrever uma oração ou umas “palavras bonitas”. No entanto, por tantas pessoas e orações que levava no coração, tantas pedidas, tanto vivido, fazia sentido deixar literalmente todas as letras verdes. As mesmas que coloquei no altar do Túmulo onde celebrei Missa. Sinto muita gratidão, em especial ao grupo que acompanhei, que também me ajudaram muito a ser padre e a viver estes dias. Voltarei a eles, em ecos com pensamentos soltos do muito vivido. Já em Portugal, digo: até breve, Jerusalém. Shalom Adonai.
domingo, 21 de novembro de 2021
Até breve Jerusalém, Shalom Adonai
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