[Breves notas nocturnas, em dia da Transfiguração] Ainda é preciso encontrar tempo e espaço para se compreender, de cabeça e coração, que cada pessoa é muito mais que categorias. Como temos visto e ouvido pela comunicação social e pelas redes, a violência com que se aponta o dedo, segregando, desdenhando, diminuindo por características físicas ou sociais, é sinal do quanto ainda precisamos crescer em humanidade. Os medos, sobretudo os medos, em especial inconscientes, levam a rotular para aparentemente libertar a possibilidade de se identificar com essas pessoas apontadas como degradantes. Como cristão, vale-me escutar aqu’Ele que vê, está e ama pessoas, para além de qualquer categoria ou característica. Dá que pensar: mais de 2000 anos depois, ainda é tão difícil perceber isso. Talvez porque ainda há muita gente que (se) ama pouco. Quem muito ama, muito vive a liberdade de ver o outro como pessoa. Simplesmente.
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
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