[Breves notas nocturnas com toque de letras verdes] A vida tem-me permitido compreender a fé. Nunca fui de pietismo, não me arrastando diante de um deus que nos sufoca. Talvez tenha ajudado ter fugido da catequese quando era pequeno. Também nunca passei por um “não creio”. Tenho vindo a conhecer Deus que nos quer adultos. Reconheço os desafios: sou obrigado a libertar-me de medos. E ainda são uns quantos. Ainda assim, nesse caminho de liberdade, atravesso os meus pecados; converso com tantas pessoas diferentes; permito-me apaixonar; leio as Escrituras sem preconceitos; dou lugar às perguntas; escuto as sombras; respiro luz; emociono-me quando celebro Missa e quando assisto ao crescimento de quem acompanho. E, em semente de mostarda, a fé sinto-a natural e viva: abre-me à vastidão da humanidade.
quinta-feira, 8 de julho de 2021
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