segunda-feira, 25 de maio de 2020

Uma joaninha



[Secção coisas de nada] Pousou. Ali ficou a caminhar pela mão. A simplicidade da joaninha fala de Primavera. Fiquei em silêncio a olhá-la e a pensar que nestes momentos de contemplação as ideologias desaparecem, as crenças esfumam-se, o clubismo não tem sentido. Sem necessidade de provar nada, apenas fica o deleitar-se. Não tira a fome. Não acaba com as injustiças. Não anula desigualdades. No entanto, a paragem provocou o agradecimento de tanto que vai para além de mim, de modo a continuar o caminho de amor ao próximo. Pouco depois, voou. 

Sem comentários:

Enviar um comentário