[Secção pensamentos soltos] O Facebook recorda-me uma publicação com 5 anos. Esta: “[Coisas do quotidiano em Paris] Ontem em passeio de conversa boa, demos com uma pequena praça muito simpática em Paris [tenho de lá voltar, esqueci-me do nome]. Numa das esquinas de entrada para a praça estava uma loja de tecidos. A vitrine cheia de pedaços ordenados em cor chamou-me a atenção. Fico a pensar sobre a diversidade e a unidade, no diálogo que não pode cessar entre essas duas realidades. Aqui, é uma montra de pedaços de tecido… podia ser uma praça, um auditório, um autocarro, um avião, um congresso, uma missa, uma concentração, uma manifestação, uma peregrinação, cheios de gente.”
Talvez hoje fosse uma “Secção coisas de nada”, mas o importante é que faz sentido pensar nessa diversidade de humanidade que lhe dá cor. No entanto, há a acrescentar cor com valores como o respeito próprio que leva ao respeito pelo outro. Um respeito que toma tempo, silêncio, cuidado, atenção, antes de julgamentos precipitados. A tentação é querer um mundo muito ao nosso modo, ao nosso tom, mas não é assim. Antes de julgar é preciso conhecer bem. Conhecer bem precisa de tempo. E somos mais de 7 mil milhões de humanos à face da terra.
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