Jim Brandenburg
A morte não é o fim, mas o início do novo modo de relacionar. Há mortes que se preparam, outras são inesperadas. Ambas obrigam a ver o mundo de forma diferente. O luto natural e necessário faz pensar e sentir a mistura da saudade e tristeza pelo abraço não dado, o carinho por fazer, a história por contar, o perdão que ficou estacionado entre o dar e o receber. Também no sentimento de gratidão, nessa luz recebida enquanto se privou com quem partiu. Não é em vão que se condensa num dia, logo após a festa da totalidade dos Santos, a memória de todos os que já partiram, incluindo aqueles que não tiveram uma mão amiga que os acompanhasse no momento tão forte como o nascer. A vida não acabou, modificou-se o modo de relacionar. Por isso, esse sempre que caracteriza a vida, permite que de forma especial neste dia, ao recordar nomes no silêncio da oração ou da celebração, haja agradecimento, perdão e abraço.
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