[Secção pensamentos soltos] A força espiritual das coisas. Podia ser o título de um texto que nos fizesse recordar o quanto as palavras e os gestos têm força para além do tempo e espaço de que são realizados. As dimensões racional e espiritual caracterizam-nos enquanto humanos. O gesto pensado com sentido de humanização tem efeitos de transformação de mundo. A palavra escrita numa carta ou mensagem ou a vela que se acende por oração de alguém estendem humanização tanto à pessoa que a faz como a quem irá receber, mesmo que nunca tenha conhecimento de tal estar a acontecer. O gesto negativo também tem esse peso transformador. Por exemplo, apagar velas numa Igreja, se tal não for por uma questão de segurança, é apagar essa luz que foi acesa na intensidade das horas e relação, mesmo que essas pessoas, iluminadora e iluminada, estejam a milhares de quilómetros de distância. A fé é afectiva. No gesto ou palavra, conforme a fé que lhe colocamos, podemos dar ou tirar vida. Em muito terá de haver funcionalismo, pragmatismo, no entanto, especialmente em espaços onde se espera respeito pela vida de cada pessoa, a poesia dos gestos realizados, como acender uma vela para iluminar alguém, ajuda-nos a perceber a força espiritual das coisas. Afinal, as palavras e os gestos têm força para além do tempo e espaço.
sábado, 28 de outubro de 2017
Força dos gestos
[Secção pensamentos soltos] A força espiritual das coisas. Podia ser o título de um texto que nos fizesse recordar o quanto as palavras e os gestos têm força para além do tempo e espaço de que são realizados. As dimensões racional e espiritual caracterizam-nos enquanto humanos. O gesto pensado com sentido de humanização tem efeitos de transformação de mundo. A palavra escrita numa carta ou mensagem ou a vela que se acende por oração de alguém estendem humanização tanto à pessoa que a faz como a quem irá receber, mesmo que nunca tenha conhecimento de tal estar a acontecer. O gesto negativo também tem esse peso transformador. Por exemplo, apagar velas numa Igreja, se tal não for por uma questão de segurança, é apagar essa luz que foi acesa na intensidade das horas e relação, mesmo que essas pessoas, iluminadora e iluminada, estejam a milhares de quilómetros de distância. A fé é afectiva. No gesto ou palavra, conforme a fé que lhe colocamos, podemos dar ou tirar vida. Em muito terá de haver funcionalismo, pragmatismo, no entanto, especialmente em espaços onde se espera respeito pela vida de cada pessoa, a poesia dos gestos realizados, como acender uma vela para iluminar alguém, ajuda-nos a perceber a força espiritual das coisas. Afinal, as palavras e os gestos têm força para além do tempo e espaço.
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