“Não esperava que fosse possível chegar tão profundamente a mim através do movimento.” Esta foi um dos “sentires” dito no final de mais um Rezar com a Dança. Desde sexta à noite até hoje ao almoço, 7 pessoas confiaram-se à Maria Luísa Carles e a mim, neste caminho de descoberta de corpo, de dança e de relação com Deus. Por conversas que vou tendo, quando falo desta relação, apercebo-me desde a surpresa aos estereótipos seja sobre a dança, seja sobre o rezar. Enquanto corpo que somos, impressiona-me como ainda se bloqueia ou reduza a dimensão biológica/física, louvando a dimensão intelectual colocando-a no pedestal de supremacia. A maturidade acontece quando as nossas dimensões estão ajustadas e o movimento habitando de consciência autêntica, vulgo dança, permite que tal aconteça. Foi uma feliz coincidência termos vivido o fim-de-semana na solenidade da Anunciação e no domingo da Alegria. Foi bastante intenso. Ainda mais quando se juntou a nós um grupo de partilha sobre a experiências de luto. O corpo em movimento fala muito da pessoa. Exige atenção para ajudar a evoluir nesse encontro com Deus, da dor à alegria. Se estivermos atentos ao nosso corpo, à nossa autenticidade, veremos, tal como o cego de nascença que foi curado (o Evangelho proposto para hoje), a nossa realidade e a de outros com nova luz.
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Mas a vida (com tudo o que encerra) cada vez menos nos deixa espaço, ou tempo, para estarmos atentos e vivermos as experiências novas.
ResponderEliminarSerá que no próximo Domingo (no retiro ENS) vamos fazer experiência de algo assim?
Até lá, abraços.
Até lá, Rosa, nessa possibilidade de algo, sim. :)
EliminarAbraços