É tempo de dar tempo ao Corpo. No Advento há gestação a acontecer, onde o ser se interliga nas muitas vidas: biológica, psicológica, sociológica e teológica. O Corpo de Deus desperta na humanidade, presente em cada um de nós, a força de Vida. O gesto, o movimento de corpo tem de ser mais que o executar… tem de ser o habitar o que sou na sua plena potencialidade. O Corpo, de forma mais ou menos subtil, fala das entranhas mais profundas da história. O grito, o desprezo, o gozo, a pancada, mas, também, a carícia, a ternura, o aconchego, que aconteceram ou acontecem ajudam a compreender o presente. Curar as memórias dolorosas e avivar as retemperadoras, é caminho de liberdade. E dando tempo ao Corpo habitado pelo Espírito, elevo a dignidade, minha e de quem me rodeia.
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