domingo, 3 de julho de 2016

N.ª Sra. de Sheshua






No hospital da Madalena, onde Sto. Inácio esteve alojado quando regressou à sua terra no tempo em que estudava em Paris, há uma pequena imagem de N.ª Sra. de Sheshua, vinda da zona de Saigão, que os jesuítas usavam para evangelizar. Ao vê-la, agradeci a diversidade de olhares para a mesma realidade, que tem em conta a cultura local e mostra como a religiosidade conjuga o universal e o particular. Os jesuítas perceberam desde logo a importância da inculturação no anúncio do Evangelho. Teologicamente tem que ver com o Mistério da Encarnação. Deus que se faz próximo, que não impõe, mas a partir do concreto que muda, transforma e altera-se nos tempos e espaços, propõe sempre uma visão de “amar o próximo como a si mesmo”, em jeito de criança de respira e vive alegria nos braços da sua mãe.

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