Ser jesuíta significa muito. Ao longo destes anos, tenho ouvido o "ah, é jesuíta" como elogio, piada, comentário com algum desdém, acompanhado de perguntas de curiosidade, espanto ou louvor. Talvez por tentarmos viver a indiferença inaciana, acabamos por marcar alguma diferença no modo de ver e estar no mundo. Caracteriza-nos os Exercícios Espirituais que Inácio de Loiola, Santo que hoje celebramos, nos deixou como caminho de encontro com Deus. Ele mesmo viveu este encontro de forma tão intensa, que se apercebeu como poucos da força, subtileza, riqueza, desmontagem, intensidade do mistério da encarnação em Jesus Cristo. Mostrou-nos como a nossa história é chamada a ser lugar de memória agradecida, onde em conversão tudo pode ganhar sentido de crescimento e liberdade, de modo a viver a vontade de Deus no maior amor e serviço. Também por aí o arriscar, nesse cruzar fronteiras de dúvidas, questões, humanidade, podendo passar por caminhos aparentemente desviantes, na busca de Deus em todas as coisas "na Terra tal como o é no Céu." Um abraço e a oração agradecida por todos os jesuítas por esse mundo fora, em especial por aqueles que nos governam: P. José Frazão, Provincial; P. Adolfo Nicolás, Geral; Francisco, Papa.
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