Gal Gross
Estava a rezar e a apercebi-me do impressionante ruído que me envolvia. Queria falar a Deus de muitas situações, sem saber por onde começar. A angústia subtilmente ganhava terreno. Comecei a dançar e deixei que o corpo revelasse através do gesto cada uma das situações e pessoas que tinha em mente. O corpo em movimento abriu as portas e as janelas à serenidade. Da mente, passaram para o coração. Aos poucos, os gestos foram ficando mais lentos, permitindo ambos corações dialogar. Aproximou-se o silêncio e, nome após nome, entreguei as vidas.
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