Entre muitos, estão a circular dois vídeos nas redes sociais que me chamam a atenção. Ambos são virais. Um mais à escala internacional, outro nacional. Gosto muito do primeiro. Do segundo não gosto. O primeiro mostra, por exemplo, como o silêncio na troca de olhares fala, para além de preconceitos que se possa ter e para além de diferentes idiomas, raças ou nacionalidades, neste tempo em que vivemos a crise humanitária de milhares de refugiados. Desmonta, provoca empatia, apela à humanidade, ao respeito, ao encontro e “co-move”. O segundo, do Manifesto 34, feito a partir de “apanhados” na manifestação de ontem, convida ao gozo, à humilhação, à crispação e ao ridículo. É por isto, e não apenas porque estou do lado dos amarelos, que não gosto deste vídeo. Como seria se houvesse o silêncio na troca de olhares entre estas pessoas? Estou cansado de incitações à tensão, de provocação barata de ódios, de promoção de divisões. Seja de que lado, opinião, pontos de vista for, tudo faria mais sentido se houvesse mais escuta nesse silêncio que promove diálogo. Opto por partilhar o que engrandece a humanidade.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
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