sábado, 14 de maio de 2016

Nem força, nem fraqueza.




Demonstração de “força bruta” ;)  no Slide & Splash  


“Paulo, muita gente não estava à espera que um padre falasse bem da peça.” Referia-se às minhas intervenções nos encontros de 3.ª e de 5.ª no Rivoli, a partir de “Sobre o Conceito do Rosto do Filho de Deus”. Sim, tentei ir para lá da superfície e perceber a riqueza da forma como as coisas são exploradas. Não adianta ir com forças ridículas, em defesa da fé. Já o disse várias vezes, Deus não quer ser defendido, mas testemunhado. Olhando para os rostos dos muitos que foram assistir às conversas, apercebi-me da inquietação espiritual que habita os tempos de hoje. Talvez essa inquietação surja por caminhos alternativos, que não pedem nem demonstração de força ou de fraqueza, mas escuta atenta, com a possibilidade de pontes ou da provocação em perguntas. Hoje anseia-se por respostas muito rápidas, não dando tempo para as boas questões a colocar. São caminhos de crescimento e de humanização a serem percorridos, entre forças e fraquezas, pessoais… e comunitárias.

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