Malgorzata Walkolwska
“Stôr, ou padre, obrigado. Afinal isto de confessar até é fácil.” Nestes dias temos vivido tempo especial de reconciliação para alunos. Quando chegou ao gabinete estava numa pilha de nervos. Sentou-se. Esfregava as mãos nas pernas, com aquele olhar de… “ai e agora!” Sorri e:
- Então, o que é que gostaria de agradecer?
- Como? Mas, não é para dizer os pecados?
- Está com pressa?
- Não. Mas é estranho.
- Se começarmos por agradecer, percebemos muito mais da riqueza da vida. Depois vemos a partir do agradecer onde andamos a falhar para não aproveitar melhor essa riqueza. Deus não é um juiz e a confissão não é um tribunal, mas o espaço e tempo de encontro com a vida que Ele nos quer dar.
Entre lágrimas, sorrisos, gargalhadas, surpresas e boas conversas, tem sido muito bom vê-los sair com ar de respiro e alívio. “Afinal, isto de confessar até é fácil.” ;)
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