Aizuddin Saad
Esta manhã troquei o frasco de café pelo de cevada. Peguei sem ver, estava a abrir e senti que a tampa era estranha. Olhei: frasco errado. Ok, coisa de pouca relevância para um post, mas depois fiquei a pensar nisso tendo em conta o meu gosto pelo tema “corpo”. Foi apenas pelo tacto que percepcionei a tampa estranha. A meu ver, apesar de já se tomar mais consciência, ainda assim liga-se pouco à importância do corpo como identidade. A memória corporal é muito forte e activa recordações de gestos, de movimentos, de encontros, de histórias até. Sentir o corpo, sentir de onde vem dor ou leveza, sentir a posição corporal, também é perceber quem se é e como se está consigo mesmo. No acompanhamento torna-se muito importante escutar a “conversa do corpo”, por vezes, mais do que a “fala da boca”. Daí que a educação a partir do corpo deveria ser mais explorada. O desporto, a dança, o teatro dão muitas ferramentas de conhecimento próprio… e bem orientadas, de libertação e de cura.
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