Bruno Duro
É sempre bom aparvalhar com a Mafalda. Com toque de “chiqueza” quando vem a Paris, tal como tinha prometido. No meio da loucura, com muita gargalhada, há sempre tempo para conversas sérias sobre a vida, sobre Deus, sobre Teologia, sobre sonhos. Além do famoso “abraço-pegado-ao-colo”, com direito a dança e tudo, também empurrei a cadeira de rodas pelas ruas de Paris. Do que mais me marcou foi ver os olhares das pessoas em direcção à Mafalda. Sempre de enorme respeito, mas um ou outro olhar de “coitadinha”. Ela ria-se quando comentava isto: “pois, ainda és novato. É sempre assim. Como podes imaginar, já nem ligo!” Claro, ao longo dos tempos a perspectiva muda, mas muda mais quando conhecemos a pessoa e vemos a riqueza que está para além da deficiência ou da diferença. Não, não é cliché… sobretudo quando se ouve o nosso humor mordaz. Quem está fora de contexto pensa que é falta de respeito, quem conhece, sabe que é a beleza da amizade que vê de igual para igual. Afinal, como ela não se cansa de repetir: “é mais o que nos une do aquilo que nos separa!”. Mafi, foi tão boa a tua visita!! :) Até muito breve!! :)
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